Chefe da ONU faz apelo por combate contra impunidade, desigualdade e incerteza

Na preâmbulo da Tertúlia Universal da ONU nesta terça-feira (24), o secretário-geral António Guterres resumiu o que considera os principais desafios globais: impunidade; desigualdade; e incerteza.

“Os desafios que enfrentamos tem solução. Mas isso exige que a gente garanta que os mecanismos internacionais de soluções de problemas de roupa solucionem problemas”, afirmou Guterres.

Impunidade

Durante o exposição, o secretário-geral da ONU afirmou que, atualmente, criminosos de guerra têm garantias de que não serão responsabilizados por suas ações. E citou áreas de conflito em diferentes regiões do mundo, principalmente o Sudão, a Tira de Gaza; e a Ucrânia.

“Eles podem violar decisões da ONU, ignoram convenções de direitos humanos internacionais, assim uma vez que a decisão de cortes internacionais…. E zero acontecerá. A gente vê a impunidade em todos os lugares”, destacou Guterres.

Desigualdade

Guterres ainda fez um balanço da concentração de riqueza no mundo nos últimos anos, destacando que os cinco homens mais ricos do mundo dobraram suas riquezas nos últimos cinco anos, enquanto os 1% mais ricos do mundo detêm 43% de todos os ativos financeiros globais. Ao mesmo tempo, segundo Guterres, países em desenvolvimento ainda sofrem para conseguir superar os impactos causados pela pandemia de Covid-19.

O secretário-geral classificou também a desigualdade uma vez que uma “mancha na nossa consciência coletiva”.

Incerteza

Por último, a principal mando da ONU classificou a Incerteza uma vez que o maior risco à humanidade atualmente. No topo das crises causadoras de incertezas citadas está, em primeiro lugar, a climática. O líder português avaliou que o mundo vive um “derretimento climatológico”. Guterres estimou que, para limitar o aquecimento global a 1,5ºC até 2035, os países ricos precisam trinchar em ao menos 80% das emissões de gases causadores do efeito estufa e as nações em desenvolvimento, 60%.

“Estamos numa era de transformações épicas, com desafios inéditos, que demandam soluções globais. Estamos no profundeza do inimaginável. Uma ameaço que pode perfazer com o mundo”.

Para prometer esses objetivos, avaliou Guterres, é necessário coordenação global para iniciativas verdes. E destacou o papel do Brasil nesta agenda.

“Sinto-me honrado por trabalhar em estreita colaboração com o Presidente Lula do Brasil – que é simultaneamente Presidente do G20 e anfitrião da COP30 – para prometer a máxima avidez, aceleração e cooperação. Acabamos de nos encontrar com esse objetivo”, finalizou Guterres durante exposição na Tertúlia Universal da ONU.

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