Grupo brasileiro ganha destaque em congresso mundial sobre câncer

A Oncoclínicas&Co, um dos maiores grupos especializados no tratamento do  cancro
da América Latina, é destaque com 37 participações no maior congresso de oncologia do mundo, o ASCO (Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica).

O evento acontece anualmente em Chicago, nos Estados Unidos, reunindo mais de 50 milénio participantes. Na edição deste ano, o encontro será entre os dias 31 de maio e 4 de junho. A presença brasileira conta com apresentação verbal e em pôsteres, e também em sessões porquê painelistas e debatedores.

“A pesquisa clínica e a instrução são instrumentos essenciais para tornar a saúde atingível a todos, independentemente dos limites territoriais. A Oncoclínicas vem avançando a passos largos para, de indumentária, contribuir nessa equação. Nesta edição da ASCO, contaremos com uma delegação de mais de 100 especialistas, que compartilharão conhecimento com a comunidade oncológica mundial na procura pelas melhores alternativas de zelo para vencer o cancro”, afirma Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas&Co.

Aliás, pela primeira vez a companhia contará com um stand na superfície de expositores do evento, um espaço devotado a compartilhar avanços científicos e promover a interação direta com principais tomadores de decisão e influenciadores do setor. “O fortalecimento da nossa presença na ASCO 2024 é mais um passo que possibilita a formação de parcerias que podem correr o desenvolvimento e a implementação de novas frentes de combate à doença, beneficiando amplamente os nossos pacientes”, ressalta Ferrari.

A arte do zelo na oncologia

Pesquisas com foco no zelo integral ao paciente oncológico dialogam diretamente com o tema do congresso em 2024: “A Arte e a Ciência do Zelo do Cancro: Do Conforto à Trato”. O foco é, entre outros temas, nos avanços não só científicos, mas também em terapias de suporte para uma melhor qualidade de vida, do diagnóstico ao desfecho.

“De maneira universal, serão apresentados estudos com avanços em pesquisas científicas em diversas áreas da oncologia, com destaque para os cânceres de úbere, pulmão e melanoma, que tem, inclusive, participação brasileira. A edição 2024 do congresso abrange diversos temas e discute questões que vão além do técnico, porquê melhorias em atendimento, protocolos e também em aproximação, isenção e sustentabilidade do setor de saúde. Vamos não só ter uma visão universal da Oncologia, mas participação ativa. Nossos especialistas se destacam em várias seções”, explica Carlos Gil Ferreira, diretor médico da Oncoclínicas&Co e presidente do Instituto Oncoclínicas.

Para ele, a crescente valia do olhar para além dos aspectos puramente focados em taxa de resposta e sobrevida no tratamento oncológico, enfatizando a qualidade de vida dos pacientes, vem conquistando cada vez mais espaço na agenda do congresso nos últimos anos, provando os impactos do olhar devotado às necessidades do paciente para muito além da doença.

“Esse enfoque holístico envolve não somente a eficiência dos tratamentos médicos, mas também o bem-estar emocional, social e psicológico dos pacientes. Palestras e estudos com abordagens integrativas, que incluem cuidados paliativos precoces, suporte psicológico contínuo e intervenções para melhorar a qualidade de vida durante e depois o tratamento, permeiam a programação, lado a lado com relevantes descobertas científicas relacionadas a novas drogas e protocolos de tratamento. A ASCO sublinha que essa visão abrangente é principal para um tratamento verdadeiramente centrado no paciente, promovendo uma recuperação mais completa e satisfatória”, diz.

Vivendo com o cancro

Em risco com essa visão, Cristiane Bergerot, líder vernáculo de especialidade equipe multidisciplinar da Oncoclínicas, levará para os palcos da ASCO a apresentação verbal do estudo “Qualidade de vida de pacientes idosos com cancro metastático no Brasil: Uma mediação de avaliação geriátrica e cuidados de pedestal baseada em telemedicina (GAIN-S)”.

100% vernáculo, a pesquisa testou a eficiência de um programa de avaliação geriátrica via telessaúde, integrada a intervenções psicossociais, para pessoas a partir de 65 anos com doença metastática. “Nesse estudo, demonstramos que nascente programa melhora a função física do paciente, reduz sintomas depressivos, melhora a qualidade de vida, e auxilia no enfrentamento do diagnóstico, tratamento e prognóstico”, explica. Os resultados dessa avaliação fazem secção da seção “Desafios e Oportunidades na Prestação de Cuidados Oncológicos Globais”, que acontece no dia 2 de junho.

Com isso, a superfície de Oncogeriatria, aponta Cristiane, é um dos destaques da ASCO deste ano. “O envelhecimento da população está diretamente ligado ao aumento no número de casos de cancro, e muitas vezes esses pacientes chegam a um estágio que requer uma assistência integrada e focada nas reais necessidades. Essa é uma superfície que se torna cada vez mais importante e presente no debate. Aliás, iremos iniciar um outro estudo, de tempo 3, com o intuito de calcular a eficiência desse programa para pacientes com 65 anos ou mais, com início previsto de tratamento oncológico. É fundamental entender porquê melhorar a qualidade de vida e o enfrentamento da doença para proporcionar melhores prognósticos”, explica.

Além dessa pesquisa, Cristiane destaca um outro estudo da Oncoclínicas realizado pelo médico oncologista Paulo Bergerot, líder na Sociedade Internacional de Tirocínio em Oncologia, que avaliou o impacto de um programa remoto e supervisionado de atividades físicas para pacientes em tratamento oncológico.

“Neste estudo, observamos uma melhora considerável dos sintomas relacionados ao tratamento e à doença, além de uma melhora significativa da qualidade de vida. Um dos desafios cá no Brasil é oferecer esse tipo de suporte sem depender de uma estrutura de liceu, o que reflete em políticas para melhorar o aproximação, um dos nossos gargalos sociais. As pesquisas que apresentaremos nesta edição da ASCO comprovam que, com medidas simples, podemos amplamente contribuir para a melhoria do prognóstico universal dos pacientes, resultando em impactos positivos na redução dos custos totais gerados pela doença para os sistemas de saúde público e privado”, enfatiza a profissional.

Mucosite: programa da Oncoclínicas tem destaque

Estudo liderado pela estomatologista Renata Ferrari, em parceria com o oncologista William William e a psicóloga Cristiane Bergerot, ambos da Oncoclínicas, traz uma experiência brasileira de sucesso em tratamentos dos efeitos colaterais do cancro. O uso da laserterapia reduz significativamente o risco de mucosite em pacientes com cancro de cabeça e pescoço em radioterapia ou quimioterapia e radioterapia combinados. Os resultados foram comparados com os descritos na literatura, indicando uma redução relevante de aproximadamente 20% na ocorrência de casos.

Neste estudo, os pesquisadores apontam que mesmo nos pacientes que desenvolveram a doença, a seriedade também foi reduzida. Segundo os dados apurados, a partir da adoção do protocolo desenhado pelos especialistas com uso de laserterapia, uma parcela muito reduzida dos pacientes apresentou proporção 3 e proporção 4 de mucosite – estágios em que os sintomas apresentam seriedade, podendo levar à internação e à deterioração da saúde. “Isso ressalta a relevância dessa metodologia de zelo complementar para a qualidade de vida de quem passa por tratamento oncológico”, diz Carlos Gil.

Cancro de úbere em foco

O cancro de úbere é hoje o segundo de neoplasia mais geral entre a população mundial. Em 2022, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), tapume de 2,3 milhões de mulheres receberam o diagnóstico da doença. No mesmo ano, 670 milénio pacientes morreram em decorrência da quesito. Apesar das melhorias significativas na investigação, no tratamento e na sobrevida, persistem grandes desigualdades e muitas pacientes são sistematicamente deixadas para trás, esquecidas. Trata-se de um problema global, alerta o estudo. No Brasil, conforme dados do Instituto Pátrio do Cancro (INCA), são esperados mais de 73 milénio novos casos em 2024.

Diante deste cenário, a Oncoclínicas leva para a ASCO uma série de estudos que contribuem para o entendimento dos fatores que elevam os riscos de surgimento de cancro de úbere, entre os quais se destaca uma avaliação baseada em dados de mundo real de um grupo significativo de pacientes brasileiras com cancro de úbere. A pesquisa “Um retrato de variantes patogênicas em linhagem germinativa a partir de uma grande coorte de pacientes brasileiras com cancro de úbere”, liderada pelo oncologista Leandro Jonata, será apresentada em 2 de junho na sessão de pôsteres da Enojo.

A estudo traz um recorte inédito da verdade no país, traçando a partir de uma investigação ampla as variantes genéticas hereditárias que podem aumentar o risco de desenvolvimento de tumores mamários, muito porquê a prevalência e o impacto galeno dessas mutações germinativas nessa parcela população.

Além destes, três outros estudos voltados a novas alternativas e protocolos de tratamento para cancro de úbere liderados pela empresa de origem espanhola MedSir, que desde 2022 conta com uma confederação estratégica com a Oncoclínicas&Co para impulsionar pesquisas clínicas independentes em toda a América Latina e liderar investigações globais em oncologia, foram selecionados pela ASCO para publicação no formato de e-pôsteres.

Isenção, variedade: perspectivas sempre em debate

A isenção no aproximação de pesquisas, tratamentos, terapias e drogas no combate ao cancro ao volta do planeta. Mas também são aguardados os avanços em termos de terapias, engenharia genética e tratamentos.

Desde a pandemia da Covid-19, que mostrou os gargalos de aproximação à saúde que temos em todo o mundo e, principalmente, nos tratamentos mais avançados de cancro, a ASCO vem focando muito nesses temas: porquê podemos levar esses avanços para a população global de forma ampla e irrestrita? Leste ano não será dissemelhante.

“A oncologia ainda enfrenta barreiras relacionadas ao cimalha dispêndio dos tratamentos mais avançados e as pesquisas científicas demandam investimentos consistentes para que sejam viabilizadas, o que acaba gerando um despenhadeiro no aproximação igualitário a países latino americanos e africanos frente às grandes potências econômicas. O Brasil, porquê país em desenvolvimento, pode e deve ser um líder nesse debate, pois vivemos exatamente esse dilema: temos uma secção da população com o que há de melhor e uma outra que, apesar de contemplada pelo sistema público – o que é muito dissemelhante de outros países – ainda não tem aproximação ao que há de mais inovador”, sintetiza Carlos Gil Ferreira.