Invasores de 2021 agora querem trabalhar no Capitólio
ROBERTO SCHMIDT
Derrick Evans participou, em janeiro de 2021, da invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, juntamente com outras centenas de apoiadores de Donald Trump que se negavam a admitir a guia do republicano nas eleições presidenciais. Agora, eles estão em campanha para fazer secção do mesmo corpo legislativo.
Evans não está sozinho: em todo o país, uma dúzia de pessoas envolvidas no ataque ao Capitólio, um evento que abalou a crédito na democracia americana, disputaram ou buscam ocupar cargos locais ou nacionais neste ano.
Evans disputa as primárias republicanas do seu estado para ocupar uma cadeira no Congresso americano. Em campanha na Virgínia Ocidental, um estado rústico espargido por suas minas de carvão, seu conservadorismo e sua formosura oriundo, ele classifica sua experiência em 6 de janeiro de 2021 uma vez que um pouco positivo, um motivo pelo qual os americanos deveriam votar nele.
Em entrevista à AFP, o hoje investidor imobiliário descreveu-se uma vez que um recluso político. Portanto membro recém-empossado da Câmara de Delegados da Virgínia Ocidental, ele transmitiu ao vivo sua ingresso no prédio do Congresso. Vestindo um elmo preto de motoqueiro, ele proclamou: “Derrick Evans está no Capitólio!”
A ação de Evans lhe valeu uma pena de três meses de prisão por delito grave de desordem social. Ele se declarou culpado, mas insistiu em que estava no Capitólio uma vez que membro independente da prelo.
“O Estado Profundo veio à minha mansão e me arrancou da minha mulher e dos meus quatro filhos”, disse Evans, referindo-se a teorias da conspiração sobre a existência de um órgão administrativo obscuro contra Trump, que exerceria um poder secreto sobre a sociedade americana.
– Caças ou caçadores? –
A página inicial do site de sua campanha não deixa dúvidas sobre o pretérito de Evans. Ele proclama, com orgulho: “Prisioneiro do 6J candidato ao Congresso dos EUA”, referindo-se à data da invasão.
Evans prometeu que, quando ocupar sua cadeira no Congresso, “os caçadores se tornarão caças”, uma linguagem que parece repetir a prenúncio de Trump de tomar medidas de represália contra inimigos políticos se for reeleito.
Evans não é o único participante do 6 de Janeiro a usar a invasão ao Capitólio uma vez que argumento eleitoral. Jason Riddle, candidato ao Congresso nas primárias republicanas em New Hampshire, descreve-se uma vez que “um recluso político do 6 de Janeiro libertado recentemente com uma mensagem de esperança”.
Outros, uma vez que Kimberly Dragoo, já perderam suas eleições. Ele buscava um incumbência em um recomendação de instrução do Missouri, mas recebeu sua sentença – duas semanas de prisão – na semana passada.
Trump prometeu anistiar os invasores do 6 de Janeiro se voltar ao poder. Seus críticos afirmam que ele tenta dar uma novidade imagem pública aos acontecimentos sangrentos daquele dia, ao apresentar os invasores uma vez que vítimas “da mesma perseguição política” que ele.
– ‘Fugir ou admitir’ –
Indagado sobre por que decidiu tirar proveito da sua experiência de 6 de Janeiro, Evans respondeu: “Não o fiz. Foi a mídia das notícias falsas. Eu tinha duas opções: fugir ou admitir. Escolhi admitir.”
“Eu me arrependo de ter autorizado que tínhamos direitos naturais à liberdade de sentença concedidos por Deus, e que ainda tínhamos uma Constituição neste país”, disse Evans, ressaltando que, para os eleitores da Virgínia Ocidental que conheceu, seus problemas com a Justiça não têm relevância: “Quando descobrem que sou o candidato que foi recluso em 6 de janeiro, eles me cumprimentam, agradecem, dizem que vão votar em mim.”
Nas primárias republicanas de 14 de maio na Virgínia Ocidental, Evans vai enfrentar outra apoiadora de Trump, a parlamentário Carol Miller. Ele diz que é difícil confiar que o ex-presidente republicano pode ser derrotado em novembro pelo atual presidente, Joe Biden.
Se o democrata permanecer no poder, “vou ensinar minha família a viver uma vez que os amish”, grupo religioso protestante que evita grande secção da cultura moderna, disse Evans. “E se preparem para o colapso deste país.”