5 atividades para facilitar o ensino de libras na educação infantil

Atividades lúdicas ajudam a ensinar libras para crianças (Imagem: wavebreakmedia | Shutterstock)

5 atividades para facilitar o ensino de libras na instrução infantil

O
Dia Vernáculo da Língua Brasileira de Sinais, a Libras, é comemorado em 24 de abril. Foi nessa data, no ano de 2002, que a Lei 10.436 reconheceu a referida língua porquê meio legítimo de notícia e frase. No entanto, o reconhecimento legítimo da libras ainda não garantiu o aproximação das crianças surdas a ela. São muitos os surdos que vivem situação de privação linguística em mansão, na família e, muitas vezes, até na escola. Aproveito a ocasião para falar sobre a questão em relação à instrução infantil, que se refere a uma lanço importantíssima da instrução básica.

Língua de sinais na instrução infantil

Nessa lanço da instrução, as crianças têm a oportunidade de se desenvolver social, cultural, psicológica, linguística e pedagogicamente na troca com pares infantis e adultos, por meio de experiências de leitura do mundo, de si e do outro. Esse processo educativo é vivido de forma concreta e tem na gaudério, no faz de conta, a possibilidade de propiciar às crianças a experiência de situações pedagogicamente ricas, a construção de identidades e, no caso das surdas, de forma peculiar, a compra linguística, tão importante para o desenvolvimento do pensamento. 

Mas, embora a escola se configure, para muitas crianças surdas, porquê um lugar privilegiado para apropriação e reflexão sobre a língua, compete lembrar que ela sozinha não dá conta. A língua é viva e contextual, de modo que a fruição e notícia em língua de sinais nos variados espaços sociais se trata de um pouco de suma valimento para as crianças. Responsáveis, nesse processo/duelo, têm uma grande responsabilidade.

Por isso, a seguir, confira algumas sugestões de atividades com crianças surdas, visando à compra linguística e à construção identitária. Algumas, em peculiar, podem ser desenvolvidas pelas famílias em mansão e propiciar o desenvolvimento infantil!

1. Vocabulário em língua de sinais – frutas 

A maioria das crianças surdas brasileiras são filhas de pais ouvintes que não sabem língua de sinais. Nesse sentido, a
escola,

além de lugar de ensino de saberes e produções culturais, é espaço privilegiado para a compra/ construção da linguagem. A aprendizagem da Libras é importantíssima, pois é por meio dela que as crianças surdas constroem conceitos, argumentam e outros. Trabalhar com a Libras é responsabilidade de todos.

Uma forma divertida e simples de abordar as frutas em Libras na instrução infantil é a preparação de uma salada de frutas com as crianças. Para tal, você vai precisar de:

  • Banana;
  • Maçã;
  • Uva;
  • Laranja;

Passo a passo:

  1. Conversar com as crianças sobre frutas. Elas sabem o que são frutas? De onde vêm as frutas? Nesse momento, seria interessante mostrar imagens de frutas; reparo:
    conversar com as crianças, em Libras, é importante, pois só por meio do contato com a língua é que elas podem se apropriar dela.
  1. Mostrar vídeo do ciclo do vegetal, a termo de que as crianças vejam porquê nascem as frutas;
  2. Circundar as frutas para as crianças tocarem, verem etc. Antes desse momento, importante terem lavado as mãos;
  3. Depois conversarem e manusearem as frutas, o professor/tutor poderá preparar a salada de frutas com a turma. Importante zelo peculiar com a faca, que deve ser sem ponta e permanecer longe do alcance das crianças. Uma dica é fotografar o processo, para depois fabricar um mural com as crianças sobre a experiência vivida e com a foto delas com as frutas e os sinais de cada uma.

2. Vocabulário em libras – cores

Um tanto importante a ser considerado na instrução infantil, com crianças ouvintes e, sobretudo, com surdas, se trata da perpetuidade. As
crianças

precisam desse processo para edificar seus percursos formativos de modo mais efetivo. Por isso, uma atividade ou ação pedagógica não deve ser realizada e logo esquecida. A termo de exemplificar possibilidades deste movimento, esta proposta pode ser desdobramento da anterior, sobre as frutas. Nesse caso, o professor precisará de:

  • Imagens de frutas;
  • Ficha com cores e seus sinais (os sinais das frutas podem ser facilmente baixados na internet).

Considerando que a gaudério é eixo estruturante da prática pedagógica na instrução infantil, a proposta visa que as crianças possam folgar. O professor pode apresentar as imagens das frutas na roda de conversa, remetendo-se à experiência da salada de frutas. Pode retomar os sinais das frutas e perguntar por suas cores. Depois levante momento, pode folgar com as crianças de jogo da memória: apresenta uma imagem de fruta e elas têm de levantar a ficha da respectiva fruta.

3. Reconhecimento de partes do corpo e vocabulário em libras

Saber o próprio corpo se configura, sem dúvidas, porquê uma aprendizagem importante. Para fazer isso de forma lúdica com as crianças, você precisará de:

  • Papel grande;
  • Tinta guache;
  • Canetinha.

Passo a passo:

  • Roda de conversa sobre o corpo com as crianças (elas conhecem seu corpo? E suas partes?);
  • Estampa da silhueta das crianças no papel;
  • Pintura da silhueta.

Trata-se de uma atividade lúdica e interativa, que pressupõe conversação ou notícia regular com as crianças. Levar um boneco grande para a roda, a termo de explorar as partes dos corpos de modo visual, é interessante. O professor pode utilizar o próprio corpo porquê exemplo e pedir que as crianças façam o mesmo. Esse momento deflagra uma gaudério que as crianças adoram: o professor sinaliza e elas têm de tocar na segmento correspondente do corpo.

Depois levante momento, o profissional solicita que as crianças deitem no pavimento, sobre o papel, e contornem suas silhuetas; depois, que conversem sobre o gravura e as partes do corpo. Por termo, tendo pronto a tinta guache e os rolinhos, pinta a mão das crianças para preencher suas silhuetas.

4. Jogando, contando e somando

A construção do pensamento e da lógica
matemática

é importante para o pensamento crítico do estudante. A petiz pode aprender os números e as respectivas quantidades de modo lúdrico e interativo. Para essa atividade, você vai usar:

  • Pote de sorvete grande vazio;
  • Bolinha pequena (tamanho de beisebol) de plástico ou papel;
  • Lápis ou caneta;
  • Folha de papel ou caderno.

Passo a passo:

Comece montando o cenário do jogo com as crianças. A partir do pote, que servirá de cesto, posicionado em um ponto no pavimento, deve-se racontar alguns passos (dependem do tamanho do espaço disponível) e marcar no pavimento, com fita, a posição que as crianças devem tomar, para tentar ajustar a cesta. Lembre: a marcação deve estar posicionada em oposição ao cesto, formando uma risco reta.

Organizadas por tamanho ou qualquer outro critério definido com as crianças, cada uma terá oportunidade de jogar a esfera para tentar ajustar o cesto. Cada acerto precisa ser registrado e, no final do jogo, o totalidade de pontos de cada participante deverá ser somado.

5. Organizando os brinquedos, aprendendo quantidade e vocabulário

Ainda no sentido de ajudar as crianças, ludicamente, na
construção da teoria

de quantidade, uma atividade simples, que pode ser realizada tanto na escola quanto em mansão, se refere ao inventário. Ele consiste no levantamento de itens existentes de uma determinada coisa. Por exemplo, o responsável ou a professora pode inventariar os brinquedos que a petiz possui. Repare que esta atividade envolve: relato (teoria de quantidade – 1 carrinho, 2 bonecos), vocabulário em libras (porquê se labareda cada objeto), cores (dos objetos) e outros.

Por Tiago Ribeiro

Professor e orientador pedagógico da Instrução de Jovens e Adultos do Instituto Vernáculo de Instrução de Surdos (INES). Responsável, com Aline Gomes da Silva, do livro “Leitura e escrita na instrução de surdos”(Wak Editora)
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