
Após morte de Joca, tutores se manifestam no aeroporto de Brasília
Morte do cão Joca mobilizou diversos setores da sociedade a saudação do transporte de animais domésticos em voos comerciais
Tutores de cães da raça golden retriever se reuniram neste domingo (28) no aeroporto de Brasília para uma sintoma em resguardo da regulamentação do transporte airado de cachorros de grande porte.
A iniciativa foi motivada pela morte do cão Joca, um golden de quatro anos que morreu durante um voo operado pela Gol, no último dia 22.
Promovido pelo Clube Golden de Brasília,
o protesto reuniu tutores no aeroporto de Brasília em resguardo do tratamento digno durante o translado dos animais.
Para a representante do clube Fernanda Machado, a iniciativa foi motivada pelo descaso das companhias aéreas no transporte de animais domésticos de grande porte. Ela citou que são comuns casos de descuidos, porquê fuga dos cães durante o embarque e mortes durante o translado.
Tutora da Nala, uma fêmea de suporte emocional, Fernanda defendeu a regulamentação do transporte. “Eles tratam nossos cães porquê bagagem, objeto, e eles não são. Não é barato para colocar um cão em um transporte desse. O nosso grito é de socorro, de basta. A gente não quer mais isso. Precisa mudar. O transporte precisa ser regulamentado”, defendeu.
Raniela Resende levou seu golden chamado Oliver para a sintoma e disse que prefere viajar de carruagem porque não confia no serviço de transporte de pets oferecido pelas aéreas. Para Raniela, o transporte dos animais deveria ser feito em um espaço reservado dentro da cabine da aeroplano.
“Eles são vida porquê qualquer outra. O ideal seria levar na cabine, eles são calmos. Os pequenos podem ir na caixinha”, sugeriu.
Atualmente, cães de grande porte são colocados em uma caixa de transporte e levados em um divisão localizado no porão da aeroplano. Segundo as companhias, o lugar é pressurizado e não oferece risco aos animais, que não viajam junto com malas e cargas. Somente animais com até 10 quilos (kg) podem ser levados junto aos passageiros.
Outros protestos
Tutores de pets e organizações não governamentais de resguardo de animais protestaram em outras capitais do país. Em São Paulo, duas manifestações simultâneas ocorreram no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos – onde a morte de Joca foi registrada – e também no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.
Projeto de Lei no Congresso
Desde 2022, está parado na Câmara dos Deputados, aguardando crítica das comissões permanentes, o Projeto de Lei 148/2022, de autoria da deputada Rosana Valle (PL-SP). o objetivo da material é regulamentar o voo de animais em linhas domésticas e internacionais.
O texto do PL garante o recta do tutor de transportar, ao seu lado, até dois pets. A proposta limita a quantidade de dez animais domésticos por aeroplano. Inicialmente, o projeto de lei beneficia cães e gatos que não excedam o peso corporal de 15 quilos. No entanto, a teoria é permitir pets de qualquer peso.
“Já passou da hora de as empresas aéreas permitirem que nossos animais viagem ao nosso lado, independentemente do tamanho. Eles são segmento de nossa família. Não são cargas. O que aconteceu com o Joca, dias detrás, é irreparável, sendo que poderia ter sido evitado”, diz Rosana.
Atualmente, cachorros de médio e grande porte viajam dentro de caixas de transporte e sào alocados no divisão de cargas dos aviões, junto com as bagagens. Nesse contexto, eles estão sujeitos às mudanças de pressões do voo, muito porquê qualquer interpérie que atinja essa segmento da aeroplano.
Animais de pequeno porte podem viajar nas cabines, desde que dentro da caixa de transporte e que não excedam o peso delimitado pela companhia aérea. A única excessão para que cachorros de médio e grande porte viajem junto com seus turores é dada para os passageiros que conseguem justificar juridicamente que seus pets também são um bicho de suporte emocional.
O que diz a Anac
A Dependência Vernáculo de Aviação Social (Anac) não tem regulação própria para o transporte de animais, com exceção do cão-guia, pelo indumento de ser necessário para o deslocamento e o bem-estar do tutor – que apresenta qualquer tipo de deficiência. Sendo assim, cada companhia aérea adota sua própria política para a prestação do serviço.