Brasil reduz déficit de vacina DTP em crianças e deixa ‘lista suja’

Tânia Rêgo/Dependência Brasil – 26/01/2022

Brasil avança na imunização e sai da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas

Relatório publicado no último dia 15 pelo Fundo das Nações Unidas para a Puerícia (Unicef) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que, no Brasil, o número de crianças sem ao menos uma ração da vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP) caiu de 418 milénio em 2022 para 103 milénio em 2023.

O número de crianças brasileiras que não receberam a DTP3 também caiu: de 846 milénio em 2021 para 257 milénio em 2023. No Brasil, a DTP é administrada pelo Programa Vernáculo de Imunizações, o PNI, porquê a Vacina Pentavalente.

Segundo o relatório, a vacina DTP é um “indicador chave para a cobertura de imunização global”. O Brasil teve um destaque positivo em meio à piora do cenário mundial, uma vez que o número de crianças que não receberam uma ração em todo o mundo aumentou de 13,9 milhões, em 2022, para 14,5 milhões em 2023.

Com isso, o país deixou a a “lista suja”, que é o ranking dos 20 países com mais crianças não imunizadas do mundo. Em 2021, o Brasil ocupava o 7º lugar.

O relatório aponta que o Brasil avançou em 14 dos 16 imunizantes pesquisados em 2023. De convénio com o Ministério da Saúde, eles tiveram, em média, uma subida de pouco mais de 7 pontos percentuais. A que mais cresceu em cobertura, diz, foi o reforço da tríplice bacteriana, passando de 67,4% para 76,7%.

Longo caminho a percorrer

Apesar da conquista, há mais trabalho pela frente. Segundo o relatório, em 2013, 10 das 13 vacinas do calendário pátrio de imunização alcançaram uma cobertura de 90% ou mais. Em 2023, só 4 das 15 vacinas alcançaram essa porcentagem.

“Agora, é fundamental continuar avançando, ainda mais rápido, para encontrar e imunizar meninas e meninos que ainda não receberam as vacinas. Esses esforços devem ultrapassar os muros das unidades básicas de saúde e obter outros espaços em que estão crianças e famílias, muitas em situação de vulnerabilidade, incluindo escolas, CRAS e outros espaços e equipamentos públicos”, disse Luciana Phebo, patrão de Saúde do Unicef no Brasil ao site da entidade.

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