
brasileira participa de 1ª maratona para amadores nas Olimpíadas
Entrevista: brasileira participa de 1ª maratona para amadores nas Olimpíadas
Pela primeira vez na história, os Jogos Olímpicos
realizaram uma maratona para atletas amadores com o mesmo trajectória percorrido pelos atletas profissionais: a “Marathon Pour Tous”, ou “Maratona Para Todos”, em tradução. Ao todo, foram mais de 40 milénio pessoas de 110 países que participaram da corrida depois de completarem desafios classificatórios através de um aplicativo e, depois, serem sorteadas para terem a chance de decorrer no evento.
Entre tantos participantes, Graziela Souza
, gerente de seção na Decathlon, de São Paulo, foi uma das brasileiras
que conseguiram viver essa experiência.
Porquê contou à Boa Forma, ela soube da corrida em 2022, quando já tinham muro de 700 milénio pessoas inscritas. “Me inscrevi e fui fazendo os desafios de corrida
, onde você tinha uma certa quantidade de dias para decorrer um rodeio específico. Tinham alguns muito fáceis e outros mais difíceis, porquê decorrer em torno de 60 km em uma semana”, relembrou.

Segundo a desportista amadora
, no início de 2023, o aplicativo já esta com mais de um milhão de inscritos, o que a deixou receosa sobre sua provável vaga. Pretérito qualquer tempo, no entanto, a boa notícia veio: ela havia sido sorteada e, posteriormente passar por um processo de aprovação, teve sua vaga validada para a competição e seu número de peito guardado.
“Ao todo, foram dois anos de trabalho até receber esse validação. Foram mais de 2.300km percorridos nos desafios
”, relembrou ela.
A seguir, Grazi contou porquê foi a sensação de participar da primeira corrida
para amadores nas Olimpíadas, seus maiores desafios neste processo e a interação com os outros atletas que também viveram essa experiência. Confira!
Brasileira corre em “Maratona Para Todos”, nas Olimpíadas de Paris
Porquê foi participar da “Maratona Para Todos”? Me conta um pouco sobre o duelo, expectativas e sua experiência ao longo da prova?
Essa prova superou as minhas expectativas do início ao término. E olha que coloquei muitas expectativas porque sonhei muito tempo estar lá. Mas desde o momento em que cheguei na prova, desde a largada, foi tudo muito lindo, o trajectória foi maravilhoso porque passamos por vários pontos turísticos de Paris, eu passei pela Vila Olímpica, Torre Eiffel, Museu do Louvre, portanto ver toda cidade mobilizada para esse momento foi emocionante demais! Não tenho palavras para proferir porquê essa prova me marcou.
Quais foram as partes mais fáceis e difíceis dessa maratona?
A segmento mais fácil foi concluir a prova, porque a cidade fazia com que eu quisesse continuar, de tantas coisas lindas que passavam pela minha frente ao longo do trajectória. E o mais difícil em questão de performance foi o calor, está muito quente em Paris. Tirando isso, foi uma das provas mais lindas que já fiz em toda minha vida.

O que você guardou desse momento e o que trouxe de estágio?
As pessoas ao volta, que estavam com a vigor lá no cocuruto. Você via bandeira de todos os países possíveis, vibrando e motivando você independente de onde você era. Eu tinha a bandeira do Brasil pendurada na minha cintura e todo mundo que reconhecia gritava o nome do Brasil, cada uma com seu sotaque. Foi muito permitido ouvir todas as pessoas unidas e sem rivalidade, colocando a vigor pra gente conseguir concluir. Muito próximo da chegada eu vi pessoas abraçadas com as bandeiras dos seus países e batendo nas placas fazendo estrondo querendo nos motivar. O esporte tem esse propósito único de unir as pessoas e é um grande estágio que vale para a vida toda. Viver esse momento fez eu lembrar o quanto eu sou apaixonada por esporte e reaprender o quanto o esporte é capaz de unir as pessoas.
Porquê foi a integração entre os atletas?
Essa pergunta me faz lembrar um tanto importante, a quantidade de mulheres na prova: 50% era público feminino correndo. A gente se apoiou muito, se parabenizou. Teve um momento final onde fizemos o consumo de víveres para suprir o déficit que tivemos da prova e nessa hora eu recebi vários abraços em todos os idiomas possíveis. Conheci duas brasileiras que correram e fizemos uma super conexão. Isso é incrível e vai permanecer marcado! Esse espeque entre as mulheres é muito importante!

Porquê você se organizou para ir à Paris participar da prova?
Quando sonhei em escoltar os Jogos Olímpicos, eu sabia que seria um momento difícil para transpor de férias, porque seria um momento de pico de vendas para o varejo, principalmente para o varejo esportivo, que é a minha extensão de atuação. Sou Gerente de Sessão em uma das lojas Decathlon no Brasil. Mas, mesmo assim, conversei com meu líder e recebi muito espeque. Ele sonhou junto comigo e colocou as minhas férias pra esse momento. Inclusive, quando troquei com o time da Decathlon que eu ia viver esse momento, todas as equipes começaram a sonhar junto comigo e entrar na vibe. Me enviavam mensagem desejando boa viagem, me motivaram do início ao término e sonharam junto comigo. Foi super importante receber suporte emocional desse time. E tive também todo espeque com os equipamentos, roupa e tênis para fazer a prova.
Você trabalha com esportes. O que representa para você ter feito segmento desse momento histórico dos esportes?
Eu respiro esporte desde pequena. Minha primeira formação é Ensino Física e hoje sou gerente na maior loja de artigos esportivos do mundo. Tenho uma paixão pelo esporte e muito orgulho da trajetória profissional que tenho construído. Eu e meu trabalho temos o mesmo objetivo, que é movimentar as pessoas através das maravilhas dos esportes. Logo, é um momento que vai marcar a minha vida de várias formas.
