
‘Levei um tiro pela democracia’, diz Trump em comício ao retomar campanha
Convenção republicana em 18 de julho de 2024, em Milwaukee, em 18 de julho de 2024
Andrew CABALLERO-REYNOLDS
Donald Trump realizou, neste sábado (20), seu primeiro comício na campanha às eleições presidenciais dos Estados Unidos desde que foi vítima de uma tentativa de homicídio, e refutou as preocupações de que sua liderança, tachada de extremista, seja uma prenúncio para a democracia.
“Na semana passada levei um tiro pela democracia”, disse o ex-presidente, sob ovação dos muro de 12 milénio presentes no comício em Grand Rapids, Michigan (nordeste), um “estado fundamental”, onde venceu em 2016, mas perdeu para Biden em 2020.
“Não sou extremista em inteiro”, insistiu Trump, descartando seus supostos vínculos com o “Projeto 2025”, um manifesto radical liderado por pessoas de seu círculo próximo que tem sido descrito por seus opositores uma vez que uma lista de desejos autoritária e direitista.
O candidato republicano apareceu com uma bandagem menor do que a usou na ouvido direita nos últimos dias, e foi aclamado pela poviléu exatamente uma semana depois de tolerar uma tentativa de homicídio a tiros durante um ato de campanha na Pensilvânia.
Trump prometeu “um maremoto monumental” em prol dos republicanos nas próximas eleições e debochou dos democratas, “que não sabem quem é seu candidato”.
O ex-presidente procura solidificar sua base de apoiadores em uma região que sofreu uma grave desindustrialização em cidades uma vez que Detroit. Antes, ele falou de seu colega de placa, o senador J.D. Vance, originário do estado vizinho de Ohio, que fez críticas contra a vice-presidente Kamala Harris, um nome que vem se destacando uma vez que verosímil substituta de Biden caso ele ceda às pressões para desistir da candidatura democrata.
“Servi no Corpo dos Marines dos Estados Unidos e comecei um negócio. O que você fez além de descontar um cheque?”, disse sobre a ex-senadora da Califórnia.
Todos os olhares se voltam para o dispositivo de segurança, em meio a muitas interrogações sobre as falhas do último comício.
– A outra face da moeda –
No lado oposto, Biden, de 81 anos, e sua equipe de campanha se mantiveram publicamente firmes em que ele permanecerá na corrida eleitoral, embora alguns informes sugiram que começaram as discussões em seu círculo próximo sobre uma vez que exatamente poderia se alongar devido à sua saúde física e mental.
Tem havido muitas especulações sobre quem poderia substituí-lo. Uma vez que vice-presidente, Harris parece mais muito posicionada para esta tarefa.
A influente senadora democrata Elizabeth Warren disse à emissora MSNBC que lhe dá “muita esperança” de que se Biden “determinar dar um passo detrás, tenhamos a vice-presidente Kamala Harris, que está pronta para dar um passo avante, unir o partido, enfrentar Donald Trump e vencer em novembro”.
Alguns democratas, no entanto, temem que uma mudança de candidato tão tardia possa gerar o caos e improbar o partido ao fracasso nas urnas.
Segundo o jornal The Washington Post, Biden perdeu, inclusive, o escora do influente Barack Obama, de quem foi vice-presidente e que também acredita que ele deveria “considerar seriamente a viabilidade de sua candidatura”, segundo pessoas próximas do ex-presidente (2009-2017).
Tapume de 20 legisladores democratas já fizeram o mesmo pedido publicamente, e alguns inclusive querem uma convenção partidária oportunidade para escolher um substituto para Biden.
– União entre os republicanos –
Uma saída de Biden da corrida presidencial poderia, de todo modo, desestabilizar os republicanos, que se veriam forçados a revisar sua estratégia eleitoral, amplamente detalhada durante os quatro dias da convenção realizada esta semana em Milwaukee.
Até agora, o estado de saúde de Biden é o eixo médio da campanha republicana e se multiplicam as peças de propaganda eleitoral com um presidente que comete gafes, gagueja e tropeça.
Aos 78 anos, Trump evitou lutar Biden por seu estado de saúde na quinta-feira durante seu exposição na convenção republicana, na qual foi oficialmente nomeado candidato.
Os argumentos poderiam se voltar contra ele se Harris, a atual vice-presidente, de 59 anos, se tornar sua adversária.
Enquanto isso, Donald Trump está com sorte e saboreia os reveses dos democratas.
Ele não só sobreviveu à tentativa de homicídio em 13 de julho, mas anulou o caso acessível contra ele por uma suposta má gestão de documentos sigilosos em seguida deixar a Mansão Branca em janeiro de 2021.
Sua imagem em seguida o ataque de sábado pretérito, com o rosto ensanguentado e o punho para o elevado enquanto era retirado por agentes do Serviço Secreto, deu a volta ao mundo e reforçou sua imagem de varão poderoso.
Trump também obteve esta semana o escora de líderes de seu partido, inclusive seus ex-adversários das primárias, sem rachas.
As eleições presidenciais nos Estados Unidos serão realizadas em 5 de novembro.