
Câmara dos EUA aprova ajuda a Ucrânia e Israel e ameaça proibir TikTok
Bandeiras dos Estados Unidos e da Ucrânia tremulam nos periferia do Capitólio, sede do Congresso americano, em Washington
Nathan Howard
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou neste sábado um grande projecto de ajuda militar para Ucrânia, Israel e Taiwan, e votou um projeto de lei que determina a proibição da plataforma TikTok no país se ela não trinchar os laços com a China.
Os deputados iniciaram o debate sobre o pacote, de US$ 95 bilhões, em seguida o meio-dia (horário lugar) e aprovaram em pouco tempo os capítulos referentes a Taiwan, Ucrânia e Israel. Antes disso, aprovaram a iniciativa sobre a atividade do TikTok nos Estados Unidos, a qual já havia sido criticada por Pequim.
Os textos serão examinados na próxima terça-feira pelo Senado.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, elogiou os deputados de ambos os partidos, que, “neste ponto de inflexão crítico, uniram-se para responder ao chamado da História”. “Esse pacote vai proporcionar um base crucial a Israel e à Ucrânia; fornecerá a ajuda humanitária desesperadamente necessária a Gaza, Sudão, Haiti e outros lugares, e reforçará a segurança e segurança no Indo-Pacífico.”
A porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova, publicou no aplicativo Telegram que o pacote triplo de ajuda “vai exacerbar as crises mundiais”.
– Ajuda-chave desbloqueada –
Revalidado com o base de republicanos e democratas, o pacote de ajuda militar de US$ 61 bilhões para a Ucrânia enfrentar a invasão russa é resultado de meses de negociações acirradas, da pressão dos aliados dos Estados Unidos e de repetidos pedidos de ajuda feitos pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Os Estados Unidos têm sido o principal apoiador militar da Ucrânia, mas o Congresso está há quase um ano e meio sem legalizar um financiamento em larga graduação para o país coligado.
O Partido Democrata, do presidente Joe Biden, era em prol de conceder mais ajuda para a resguardo da Ucrânia, mas os republicanos mostraram-se continuamente hesitantes em financiar essa guerra e condicionavam o pacote a uma política migratória mais estrita.
Em pleno ano eleitoral, o matéria se tornou um duelo à intervalo entre Joe Biden e o ex-presidente americano Donald Trump. Depois de meses de resistência, o líder republicano da Câmara, Mike Johnson, aprovou um pacote de US$ 61 bilhões para a Ucrânia.
O projecto de ajuda, principalmente militar e econômica, também autoriza Biden a confiscar e vender ativos russos, para que possam ser usados no financiamento da reconstrução da Ucrânia, uma teoria que ganha adeptos em outros países do G7.
O Kremlin havia afirmado que a ajuda aprovada pelos Estados Unidos “não mudará zero” no front, mas Zelensky insistiu em que seu país precisa dessa verba desesperadamente.
– Taiwan, Gaza e TikTok –
O primeiro capítulo sancionado do projecto de assistência à resguardo foi o talhado a Taiwan, que tem o objetivo de sustar as potenciais ameaças da China àquele território asiático. Essa segmento do projeto promovido pelo governo Biden prevê uma verba de muro de US$ 8 bilhões para que os taiwaneses invistam em submarinos e outros meios de resguardo.
O grande projeto inclui US$ 13 bilhões em ajuda militar para Israel, um coligado histórico dos Estados Unidos, que trava uma guerra com o grupo islamita palestino Hamas na Tira de Gaza.
A verba será usada principalmente para substanciar o escudo antimísseis de Israel. Também são destinados US$ 9 bilhões para “atender à urgência urgente de ajuda humanitária em Gaza e outras populações vulneráveis em todo o mundo”, segundo um resumo do texto.
A Câmara também aprovou um condicionamento e uma eventual proibição do TikTok nos Estados Unidos. O projeto determina que a plataforma deve trinchar seus vínculos com a empresa controladora chinesa ByteDance se quiser continuar operando nos Estados Unidos.
O TikTok apontou que a proibição “violaria a liberdade de frase” de 170 milhões de usuários americanos. Mas Washington acusa a plataforma de vídeo de permitir que Pequim use e manipule os dados de seus usuários nos Estados Unidos.
O presidente Joe Biden se comprometeu a assinar a lei logo que ela for aprovada pelas duas câmaras do Congresso.
A aprovação do pacote representa um conforto para os aliados dos Estados Unidos, mas pode custar o incumbência do líder republicano Mike Johnson. Um grupo de congressistas ligado à lado mais conservadora e partidário do isolacionismo prometeu fazer o provável para destituir o presidente da Câmara por ter bem o projeto de lei.