4 dicas para prevenir a depressão de inverno

Alguns hábitos ajudam a prevenir a depressão de inverno (Imagem: Ground Picture | Shutterstock)

4 dicas para prevenir a depressão de inverno

Países tropicais, porquê o Brasil, são reconhecidos por seus dias ensolarados, temperaturas médias elevadas e baixa amplitude térmica (pouca diferença entre as temperaturas mínima e máxima). Mesmo assim, no inverno, murado de 1% da população é afetada pela depressão – ou sofreguidão climática. Parece pouco, mas são mais de 2 milhões de brasileiros.

Os dados do Departamento de Psicologia Médica da King’s College/Universidade de Londres mostram que o problema é real: dias nublados, chuvosos e frios levam a alterações emocionais, no sono e no humor. A incidência é mais geral em países porquê Finlândia, Noruega e Suécia, mas na região Sul do Brasil, nos meses de outono e inverno, não é vasqueiro que os moradores apresentem alguns sintomas.

Redução da luz solar impacta o cérebro

Rabino em Estudo do Comportamento, o psicólogo Guilherme Alcântara Ramos explica que a redução da luz solar atrapalha o funcionamento adequado do hipotálamo. “Essa região cerebral é importante para a produção de hormônios e regula várias funções do organização. No
inverno

, quando as noites são mais longas e escuras, ficamos mais sujeitos a alterações emocionais”, explica.

De pacto com o professor do curso de Psicologia do UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Ensino –, a exposição ao sol estimula a produção de serotonina, dopamina e outros neurotransmissores que atuam no humor e na capacidade de mourejar com o estresse e a sofreguidão.

“No inverno, por razão do insensível, as pessoas tendem a fazer menos atividades físicas e a transpor menos de moradia para encontrar amigos ou para atividades de lazer. Isso aumenta os sintomas, sendo importante conciliar a rotina e a vida social a atividades compatíveis com o clima deste período”, recomenda.

Sintomas da depressão de inverno

Os sintomas mais comuns da
depressão

de inverno – também conhecida porquê transtorno afetivo sazonal ou sofreguidão climática – são sonolência ou insônia, variações no gosto, cansaço, fraqueza, desânimo, baixa motivação para as tarefas diárias e isolamento social. O motivo da tristeza, desalento e até estresse está associado à pouca luminosidade e menor exposição ao sol, que interferem na produção de serotonina e melatonina.

Prevenindo a depressão de inverno

A psicóloga Daniela Jungles explica que o clima é um estressor universal e a maioria das pessoas reage, física e emocionalmente, em menor ou maior intensidade, às oscilações de calor, insensível, chuva ou vento. Para mourejar com o inverno sem fugir o emocional, a professora do UniCuritiba ensina algumas boas práticas:

1. Descanse mais

Aproveite o clima para desacelerar, relaxar e valorizar a permanência em moradia – caso você não tenha disposição para transpor no inverno. O sota traz uma sensação de calma porque diminui o nível de cortisol, hormônio ligado ao estresse.

2. Coloque a leitura em dia

Ler tem efeitos positivos no cérebro, proporciona sensação de
bem-estar

e contribui para alongar as preocupações do dia a dia. Outra opção é aproveitar os dias frios e cinzentos para ver um bom filme ou série.

3. Cuide da sustento

As refeições estão diretamente ligadas às sensações de prazer e afeto. Cozinhar é um poderoso antidepressivo originário e uma ótima atividade para se distrair. Escolha uma receita muito gostosa e surpreenda a família.

4. Evite o isolamento social

As conexões sociais são importantes e, mesmo em moradia, organize encontros com amigos e familiares. A internet facilita o contato com quem mora longe. Crie o hábito de fazer videochamadas para conversar com pessoas queridas.

Para finalizar, os professores de Psicologia do UniCuritiba reforçam a influência de cuidar da saúde mental. “Não deixe que a sofreguidão climática ou depressão de inverno se instale. É importante tomar medidas proativas para cuidar da saúde física e mental. Se você já sabe que o inverno afeta suas emoções, redobre os cuidados”, ensina Daniela Jungles.

Outra dica, lembra o psicólogo Guilherme Alcântara Ramos, é procurar ajuda. “Se você não consegue mourejar sozinho com as emoções associadas aos dias frios, cinzentos ou chuvosos, busque orientação de um profissional enquanto espera pela primavera ou verão”, recomenda.

Por Marlise Groth

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