Como escolher o contraceptivo ideal?

Ana Paula Ferreira

Porquê escolher o contraceptivo ideal?

Diante de tantas opções disponíveis hoje em dia, escolher o melhor contraceptivo
é uma tarefa que deve ser feita com ajuda de um profissional, que, em seguida saber mais sobre a verdade e necessidades de cada paciente
, poderá indicar o tipo mais adequado.

De concordância com Thais Mussi
, endocrinologista e metabologista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), antes de fazer uma escolha desse tipo, é preciso reconhecer que os métodos possuem diferentes mecanismos de ação e que podem afetar os hormônios
e a saúde
de várias maneiras.

“Essa escolha deve considerar os efeitos hormonais do contraceptivo. Questões uma vez que histórico de doenças cardiovasculares
, trombofilias, enxaquecas, e outros fatores de risco devem ser avaliados em conjunto com um profissional de saúde”, ela afirma. “Ou por outra, é preciso que a paciente monitore as mudanças de sua saúde física e mental a partir do início do uso dos métodos contraceptivos”, completa.

A endocrinologista destaca, ainda, que dentre as opções disponíveis hoje em dia, estão métodos hormonais e não hormonais. “Os contraceptivos hormonais
, uma vez que pílulas, adesivos, injeções e dispositivos intrauterinos (DIUs) hormonais, contêm hormônios sintéticos que mimetizam os hormônios naturais do corpo, principalmente o estrogênio e a progesterona”, ela explica.

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Tipos de contraceptivo

Elas contêm estrogênio e progesterona e funcionam principalmente suprimindo a ovulação
. Ao inibir a liberação de hormônios folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) pela hipófise, essas pílulas impedem que os ovários liberem óvulos
. “Ou por outra, elas espessam o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides, e alteram o revestimento do útero, tornando-o menos receptivo à implantação de um óvulo fertilizado”, detalha a médica.

Seu uso contínuo pode regularizar o ciclo menstrual
, reduzir dores menstruais e diminuir a incidência de cistos ovarianos. Por outro lado, segundo Thais, podem aumentar o risco de trombose venosa, hipertensão arterial e, em alguns casos, influenciar negativamente o humor e a libido.


  • Pílulas só de progesterona (minipílulas)

Utilizam somente a progesterona e são indicadas principalmente para mulheres que não podem usar estrogênio
. “Elas funcionam principalmente espessando o muco cervical e alterando o revestimento endometrial e podem ser menos eficazes na supressão da ovulação em verificação com as pílulas combinadas, mas ainda assim são altamente eficazes”, avalia a técnico.

Esta modalidade, segundo ela, tende a provocar menos efeitos colaterais relacionados ao estrogênio
, uma vez que náuseas e retenção de líquidos, mas podem provocar irregularidades menstruais.

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  • Adesivos e anéis vaginais

“Eles também liberam uma combinação de estrogênio e progesterona
, semelhante às pílulas combinadas. A diferença está na via de governo, que pode ser mais profíquo para algumas mulheres e oferecer uma liberação mais sólido de hormônios”, define Thais.


  • Injeções de progesterona

Administrações trimestrais de progesterona
também espessam o muco cervical e afinam o revestimento endometrial, segundo a médica. Elas podem suprimir a ovulação em alguns casos e são eficazes por períodos prolongados. Podem provocar irregularidades menstruais, proveito de peso e alterações de humor.

Liberam progesterona diretamente no útero, proporcionando uma liberação estável e sítio do hormônio. Espessam o muco cervical, afinam o endométrio e podem, em alguns casos, suprimir a ovulação. São altamente eficazes e podem persistir vários anos. “Cá os efeitos colaterais
comuns incluem sangramentos irregulares e, eventualmente, falta de mênstruo”, explica Thais.


  • Métodos contraceptivos não hormonais

Ao lado das opções que utilizam hormônios na constituição, os DIUs
de cobre não afetam os hormônios naturais do corpo, de concordância com a médica endocrinologista. “O cobre tem um efeito espermicida, que impede a fertilização do óvulo. Esses métodos não alteram os níveis hormonais, evitando muitos dos efeitos colaterais associados aos métodos hormonais, mas podem provocar aumento do fluxo menstrual e cólicas”, conclui a médica.

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