Tarcísio leiloa Emae por R$ 1 bi e faz sua 1ª privatização de empresas

Reprodução/X/@tarcisiogdf

Tarcísio batendo o martelo na B3

Com 1 ano e 4 meses adiante do Estado de São Paulo
, o governador  Tarcísio de Freitas
(Republicanos) conseguiu fazer sua primeira privatização de empresas, uma de suas promessas de campanha. Nesta sexta-feira (19), o mandatário bateu o martelo na B3 e fechou o leilão de privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Vontade (Emae)

Em seguida 56 lances, a Phoenix arrematou a empresa por R$ 1 bilhão e assumirá o controle acionário da companhia, que produz força elétrica em instalações nas cidades de São Paulo, Cubatão, Salto e Pirapora do Bom Jesus. Sob gestão privada, a Emae também vai manter atividades de controle de cheias e travessias por jangada.

“A Phoenix tem uma responsabilidade gigante porque estão pegando uma empresa importante, com numerário em caixa e que apresenta resultados uma vez que a Emae. Quando você vê o resultado deste leilão que, para nós, foi inacreditável, é um sinal que o projeto foi muito estruturado. O setor privado acreditou, o setor privado veio porque o projeto foi muito estruturado e a Emae tem perspectiva e potencial para crescer”, disse Tarcísio.

“A gente não vai parar, tem muita coisa vindo por aí e outros projetos sendo estruturados. É bom fustigar o martelo mais uma vez e festejar uma vitória”, acrescentou, projetando outras privatizações – a Sabesp pode ser a próxima
. No ano pretérito, a Emae teve lucro de R$ 150,5 milhões e atingiu valor de mercado de R$ 2,3 bilhões
.

Com o controle da Emae, a Phoenix FIP passa a ser responsável pela geração de força elétrica em quatro usinas hidrelétricas, oito barragens e duas usinas elevatórias de tratamento de efluentes.

Segundo parâmetros de 2023, a Emae tem 1.663 GWh de força elétrica gerada – o suficiente para abastecer, em média, 825 milénio residências. A eletricidade produzida pela Emae chega ao consumidor final por meio das concessionárias distribuidoras.

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