Irã é alvo de explosões em possível ataque de represália de Israel

ATTA KENARE

Os iranianos erguem uma bandeira e a maquete de um míssil durante uma celebração depois o ataque de mísseis e drones do Irã contra Israel, em 15 de abril de 2024, na rossio Palestina, no núcleo de Teerã

ATTA KENARE

Várias explosões abalaram nesta sexta-feria (19) a região medial do Irã, no que fontes de cumeeira escalão do governo dos Estados Unidos apresentaram porquê um ataque israelense em represália contra os drones e mísseis disparados por Teerã contra Israel no sábado pretérito.

A dependência de notícias iraniana Fars relatou “três explosões” perto da base militar de Shekari, do aeroporto de Isfahan e da cidade de Qahjavarestan, no núcleo do país.

A resguardo aérea derrubou vários drones, mas não detectou “até o momento” um ataque com mísseis, afirmou um porta-voz da dependência espacial do Irã.

A dependência de notícias Tasnim, que citou “fontes muito informadas”, negou por sua vez que o país tenha sofrido um ataque “a partir do exterior”.

A ação ocorre em um momento de agravamento das tensões entre Irã e Israel, que prometeu responder ao ataque de Teerã contra seu território, e que tem porquê tecido de fundo a guerra em Gaza.

A prensa americana, porquê o conduto CNN, que citou fontes de cumeeira escalão de Washington, informou que Israel executou um ataque contra o território iraniano e que avisou o governo dos Estados Unidos com antecedência. As explosões, afirmaram as fontes, respondem ao ataque iraniano contra o território israelense na semana passada.

As autoridades israelenses, assim porquê as iranianas, não reagiram ao ataque até o momento.

Posteriormente relatos das explosões, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, que preside uma reunião com seus homólogos do G7 na ilhéu de Capri, pediu uma “desescalada”.

“O G7 quer uma desescalada totalidade em uma região sob grande tensão”, declarou diante dos chefes da diplomacia dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unificado, França, Alemanha e Japão.

A ministra canadense das Relações Exteriores, Mélanie Joly, confirmou que o tema será abordado na reunião do G7.

Omã, que durante muito tempo atuou porquê mediador entre o Irã e as potências ocidentais, condenou o “ataque israelense” contra a República Islâmica, e “as repetidas agressões militares de Israel na região”, segundo um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país do Golfo.

– “Nenhum dano” às instalações nucleares –

A Filial Internacional de Força Atômica (AIEA) informou que as instalações nucleares iranianas não sofreram danos. Também alertou, na rede social X, que “nenhuma instalação nuclear deve ser cândido de conflitos militares”.

As instalações nucleares iranianas estão localizadas no núcleo do país, em Isfahan, Natanz e Fordo, assim porquê na cidade portuária de Bushehr.

Segundo o jornal americano New York Times, que citou fontes iranianas, o ataque foi executado com drones pequenos que, possivelmente, foram lançados a partir do território iraniano.

O Washington Post, por sua vez, citou uma manancial do governo israelense que afirmou, sob a requisito de anonimato, que o ataque foi uma resposta à agressão do término de semana e procurou mostrar que Israel tem a capacidade de atingir o interno do país.

O ministro israelense da Segurança Vernáculo, Itamar Ben Gvir, foi indiciado de atribuir implicitamente a Israel as explosões registradas no Irã.

As acusações surgiram depois que o ministro de extrema-direita publicou a mensagem “Dardaleh!” na rede social X, uma vocábulo coloquial hebraica comparável a “fraco”, implicando que Israel estava por trás das explosões, mas que a ação não foi suficientemente potente.

As cotações do petróleo subiram imediatamente depois as explosões, mas estabilizaram pouco depois. Às 8H45 GMT (5H45 de Brasília), o preço do barril do tipo Brent avançava 0,06%, a 87,16 dólares. Seu equivalente americano, o barril West Texas Intermediate (WTI), subia 0,22%, a 82,91 dólares.

– Temor de expansão regional –

O Tropa israelense anunciou que ativou as sirenes antiaéreas no setentrião do país, na fronteira com o Líbano, cenário frequente de trocas de tiros entre suas tropas e o movimento Hezbollah, coligado do Irã.

De modo paralelo, várias fontes relataram explosões no sul da Síria, país coligado de Teerã que também é cândido frequente de ataques israelenses.

As ações bélicas acontecem em um contexto de temor de uma expansão regional da guerra entre Israel e o movimento islamista Hamas, coligado de Teerã, na Tira de Gaza.

O Irã executou no sábado seu primeiro ataque direto contra Israel, com o lançamento de mais de 350 drones e mísseis que foram quase totalmente interceptados.

As autoridades iranianas afirmaram que agiram em “legítima resguardo” depois o bombardeio contra seu consulado em Damasco, em 1º de abril, que atribuem a Israel e no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária.

O conflito em Gaza começou com o ataque do Hamas ao sul de Israel no dia 7 de outubro, quando os milicianos islamistas assassinaram 1.170 personas e sequestraram 250, segundo um balanço da AFP fundamentado em dados divulgados pelas autoridades israelenses.

Em resposta, Israel iniciou uma ofensiva aérea e terrestre em Gaza, que matou mais de 33.900 pessoas até o momento, segundo o Ministério da Saúde do movimento islamista, que governa o território palestino.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios