Síndrome do domingo à noite: entenda o que é e como superar

Você já ouviu falar em síndrome do domingo à noite? Esse é um termo informal usado para descrever um conjunto de sensações que incluem sofreguidão, tristeza, angústia ou inquietação em relação ao final do domingo e o início da novidade semana.

Apesar de não viver, oficialmente, tal síndrome em manuais de diagnóstico médico, o termo pode ser usado para se referir aos sintomas ansiosos causados pela forma uma vez que uma pessoa lida com sua rotina, estilo de vida e estado psicológico atual, de congraçamento com Fernando Diogo Padovan, professor do curso de Psicologia da Faculdade Santa Marcelina.

“Trata-se de sintomas que muitas pessoas experimentam no final do domingo, tendo uma vez que tecido de fundo a perspectiva de ter que voltar à rotina da semana, geralmente em antecipação a obrigações de trabalho ou de estudo que começam na segunda-feira”, explica o perito à CNN.

Entre os sintomas mais comuns associados a síndrome do domingo à noite, estão:

  • Preocupação com responsabilidades da semana seguinte;
  • Sensação de que o término de semana passou muito rápido ou de que não foi aproveitado o suficiente;
  • Estresse com prazos ou compromissos futuros;
  • Dificuldade em relaxar e aproveitar o término do domingo;
  • Sentimentos de tristeza associados ao propósito das atividades laborais, de estudo ou quaisquer outras que demandem esforço durante a semana.

Outrossim, o professor acrescenta que a sofreguidão e angústia sentidas no domingo à noite podem influenciar negativamente no sono. “Buscar iniciar a preparação de uma ‘boa noite de sono’ com antecedência pode evitar uma noite mal dormida”, afirma.

O que costuma suscitar a síndrome do domingo à noite?

De congraçamento com Padovan, a síndrome do domingo à noite, apesar de não ser, de trajo, uma patologia, pode estar relacionada a alguns fatores. Um deles é a rotina exaustiva.

“Pessoas que têm uma rotina intensa de segunda a sexta-feira ou, até mesmo, durante o sábado e o próprio domingo, sem muito espaço para sota ou lazer, podem sentir a pressão no domingo”, explica o professor.

Outrossim, ambientes de trabalho tóxicos ou mal equilibrados, com grande pressão, acúmulo de demandas e pouco incentivo, pode intensificar a sofreguidão sobre o retorno à rotina.

“A sensação de estagnação, a percepção de que o trabalho ou os estudos não são significativos, ou estimulantes, pode tornar a volta à rotina um tanto pesado e desmotivador”, explica Padovan. “Muitos experimentam climas opressores em seus ambientes de trabalho, estudos ou serviços semanais. A falta de bons relacionamentos [no trabalho] pode suscitar muito desconforto”, acrescenta.

O que fazer para superar a síndrome do domingo à noite?

Para superar a síndrome do domingo à noite, é preciso, primeiro, entender o que causou esse conjunto de sentimentos.

“Somente compreendendo uma vez que tal situação se estabeleceu, seus contextos e demandas associadas, é verosímil adotar medidas e estratégias mais saudáveis de enfrentamento desse sentimento. Psicoterapia é forçoso para ter perspicuidade sobre uma vez que se chegou a esse estado e uma vez que adotar medidas a término de contorná-lo”, orienta Padovan.

Em paralelo à psicoterapia, é importante realizar tarefas que dão prazer, uma vez que hobbies e atividades físicas — simples, sem comprometer o sota do final de semana.

Desconectar-se dos meios digitais e das redes sociais também é um passo importante para reduzir a sofreguidão e a inquietação, se verosímil. Junto a isso, vale tentar planejar com antecedência a próxima semana, sem que a noite de domingo seja sobrecarregada com essa tarefa.

“Apesar de não ser reconhecida uma vez que uma patologia pela comunidade científica, sua presença deve ser um alerta para a procura por comitiva profissional, já que é um indicativo de desconforto psicológico frente as atividades rotineiras e um desequilíbrio nas atividades que prejudicam a qualidade de vida”, ressalta Padovan.

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