
idoso deixou UPA e foi ao banco duas vezes um dia antes de morrer
Mulher leva morto para o banco e tenta sacar R$ 17 milénio
Um dia antes de sua morte, o idoso Paulo Roberto Braga, de 68 anos, recebeu subida de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, no mesmo dia, foi levado por Érika de Souza Vieira, de 42 anos, a duas agências bancárias diferentes. As informações são do O Orbe.
De convenção com informações apuradas pela prensa com a Instalação Saúde, gestora da UPA de Bangu, o idoso foi internado dia 8 de abril com infecção pulmomar. Posteriormente tratamento e melhora do paciente, ele foi liberado no dia 15 de abril. No último boletim médico, com data desse dia, ficou registrado que Paulo apresentava dificuldade para falar, consumir e que havia emagrecido.
Imagens de câmeras de segurança e testemunhas, colocam Érika e Paulo na frente de um shopping de Bangu 5h depois subida do varão. Um segurança do lugar diz que a dupla chamou atenção, pois os pés do idoso arrastavam no soalho, mesmo com a cadeira de rodas. Logo, as imagens mostram que às 17h54, eles deixam a filial de crédito.
Depois de pouco mais de uma hora, eles retornam ao mesmo lugar. Paulo aparenta estar orientado e levanta o braço esquerdo na direção da porta de vidro. Outra testemunha que não quis se identificar afirmou que conversou com uma funcionária do banco dentro do shopping, que afirmou que o idoso aparentava fraqueza, mas que chegou a tomar um moca. Minutos depois, as imagens mostram eles saindo do shopping.
Dia do óbito
No dia seguinte, terça-feira (16), Érika volta com Paulo ao mesmo shopping de Bangu. Por volta das 13h, imagens da garagem mostram quando ela segura Paulo com dificuldade e, com ajuda do motorista do carruagem de aplicativo que os trouxe, coloca o idoso na cadeira de rodas que havia buscado em outro ponto do estabelecimento momentos antes.
Os dois voltam a circunvalar pelo shopping, mas dessa vez já não são percebidos movimentos de Paulo. Depois de ser filmada em uma lanchonete, Érika levanta, ajeita a cabeça do idoso e volta até a filial de crédito que visitou no dia anterior, deixando Paulo na cadeira.
Na sequência, Érika atravessa os 450 metros que separam o shopping da filial do banco onde ela foi filmada tentando retirar o empréstimo de R$ 17 milénio. Ela faz o trajeto empurrando a cadeira de rodas em meio ao calçadão de Bangu.
Aos policiais, a suposta sobrinha de Paulo afirmou que seu tio revelou ter feito o empréstimo no banco — solicitado no dia 25 de março — e teria manifestado o interesse em sacar a quantia. Segundo a versão apresentada, ela foi ao banco com Paulo para atender a um libido dele. O projeto era comprar uma TV e fazer obras na vivenda.
Relembre o caso
Na terça-feira (16), veio à público um vídeo gravado por funcionários de uma filial bancária localizada dentro de um shopping no bairro de Bangu, zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ).
As imagens chamaram atenção e viralizaram, pois Érika de Souza Vieira Nunes aparece simulando que Paulo Roberto Braga está vivo, ao manusear o morto do idoso de uma maneira que ele “assine”os documentos necessários para sacar R$ 17 milénio de sua conta bancária.
Para os atendentes, Érika se identificou uma vez que sobrinha de Paulo, mas a polícia ainda investiga a verdade do intensidade de parentesco, tentando encontrar outros parentes do varão.
Laudo do IML
O laudo realizado pelo Instituto Médico Lícito (IML) no corpo de Paulo Roberto Braga não conseguiu concluir se o idoso morreu antes ou depois de chegar à filial bancária de Bangu, zona Oeste do RJ.
De convenção com as informações divulgadas pelo O Orbe, o perito do IML responsável pelo laudo diz que o óbito diz que “não há elementos seguros para declarar, do ponto de vista técnico e científico, se o senhor Paulo Roberto Braga faleceu no trajeto ou interno da filial bancária, ou que foi levado já morto à filial bancária”. No entanto, destacou que aguarda “exames toxicológicos para estabelecer se houve fator extrínseco tributário para a morte com drogas”.
Manchas na nuca
De convenção com o procurador Paulo Luiz de Souza, do 34ª Departamento de Polícia (DP), em Bangu, responsável pelo caso, livores cadavéricos na secção de trás da cabeça de Paulo indicam que ele tenha morrido pelo menos duas horas antes do atendimento da equipe do Samu na filial bancária.
Se Paulo tivesse morrido no banco, haveria livores nas pernas, já que ele estava na cadeira de rodas. Mas a perícia inicial não encontrou manchas nos membros inferiores.
“Não dá pra proferir o momento exato da morte. Foi constatado pelo Samu que havia livor cadavérico. Isso só acontece a partir do momento da morte, mas só é perceptível por volta de duas horas depois a morte”, explicou o procurador ao g1.
A polícia ainda não sabe se ele usava, ou não, cadeira de rodas anteriormente, e isso fará secção da investigação.
Outrossim, os agentes esperam o examinação de necropsia para atestar a culpa da morte: se ela ocorreu por alguma culpa originário ou se foi oferecido a ele alguma substância que pudesse levá-lo à morte.
Data do empréstimo
Érika teria ido ao banco para tentar fazer a retirada de R$ 17 milénio. Sua resguardo diz que o empréstimo do valor foi solicitado há um mês, mas que durante esse período, o idoso ficou internado devido a uma pneumunia, mas estava lúcido e se locomovia com a ajuda de uma cadeira de rodas.
“A solicitação do empréstimo foi feita há aproximadamente um mês do vestuário ao qual ela está sendo acusada. Ele estava totalmente lúcido. Antes da primeira internação, ele andava; só precisou de cadeira de rodas quando saiu, por permanecer um pouco mais debilitado porque teve pneumonia, uma vez que qualquer pessoa ficaria. Mas isso não atacou sua lucidez.”
Imagens mostram idoso entrando no shopping
Imagens do giro de segurança do shopping obtidas pelo g1 mostram o corpo do idoso sendo levado por Érika em uma cadeira de rodas para entrar no shopping. Ele aparece com a cabeça tombada para o lado.
Outro ponto que a polícia