mulher conta como convive com a pior dor do mundo

Reprodução: Registro pessoal

Carolina Arruda foi diagnosticada com nevralgia do trigêmeo

Carolina Arruda, estudante de veterinária, sentiu uma dor de cabeça muito poderoso aos 16 anos, enquanto estava deitada no sofá da vivenda dos avós. Ela estava prenhe de quatro meses na era e tinha completado de se tratar da dengue, portanto, achou que a dor seria uma sequela da infecção.

“Foi uma dor porquê eu nunca havia sentido antes. Eu gritava e chorava de dor. Minha família não entendeu zero daquela situação, até porque ela passou muito rápido”, diz Carolina à BBC.

Segundo a estudante, a dor se parecia choques elétricos no rosto e voltou a suceder outras vezes posteriormente a primeira, de maneira espaçada. Depois de uns meses, passou a ser frequente.

“Chegou uma temporada em que toda semana eu precisava ir ao hospital por justificação dessas dores. Comecei a ir em diversos especialistas na tentativa de um diagnóstico. Fui em 27 profissionais diferentes”, acrescenta a estudante.

Depois de quatro anos convivendo com a agonia, Caroline foi diagnosticada com nevralgia do trigêmeo
, doença conhecida por ter “a pior dor do mundo”.

A nevralgia do trigêmeo ocorre quando há uma disfunção do nervura trigêmeo, responsável pela sensibilidade do rosto.

“É uma dor tão poderoso que, por duas vezes durante as crises, tentei tirar a minha vida fazendo cortes no meu pescoço com bisturi para perfazer com todo o meu sofrimento. Também já pensei em eutanásia, mas no Brasil não é autorizado e eu não tenho recursos para buscar esse procedimento em outro país. Já pensei muito se isso tudo é egoísmo da minha segmento, já que tenho uma filha e uma família, mas eu não aguento mais sentir dores e viver dessa maneira”, disse Arruda.

Tratamento

Carolina já passou por três cirurgias para tentar amenizar a dor e emendar a má formação do nervura trigêmeo. O procedimento consiste em fazer com que veias e artérias não encostem mais nele.

A última operação ocorreu no final de 2023, quando a doença deixou o lado recta do rosto de Carolina paralisado.

“Já são 11 anos convivendo com essa dor. Tomo morfina e outros medicamentos ainda mais fortes todos os dias. As pessoas muitas vezes acham que é drama e que a dor não é tão intensa assim, mas quem não sofre com essa doença nunca vai conseguir entendê-la”, diz.

O tratamento para a doença ocorre de concórdia com cada paciente. Na maioria dos casos, medicamentos são indicados para controlar as crises, segundo os especialistas.

*Com informações da BBC News

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