Mauricio Stycer exalta Silvio Santos e diz que futuro do legado é “incógnita“
O jornalista e perito em televisão Mauricio Stycer, responsável do livro “Topa Tudo por Quantia: As Muitas Faces do Empresário Silvio Santos”, concedeu uma entrevista à CNN Brasil para discutir o legado do apresentador e empresário Silvio Santos, que faleceu aos 93 anos neste sábado (17).
Stycer destacou a singularidade de Silvio Santos no cenário da informação brasileira. ‘O que tornou Silvio único foi o vestuário dele ser um empresário muito bem-sucedido no ramo da informação e, ao mesmo tempo, ser talvez o maior participador que já houve na nossa televisão’, afirmou.
Trajetória empresarial e comunicativa
O perito ressaltou a capacidade de Silvio Santos de conciliar suas habilidades porquê participador e empresário. ‘Ele construiu uma trajetória em paralelo, o tempo todo, participador e empresário’, explicou Stycer. Essa dualidade permitiu que Silvio Santos criasse uma conexão única com o público, permanecendo por horas diante de um auditório e se comunicando de maneira próprio.
Stycer também abordou a relação de Silvio Santos com a política, destacando seu espeque a diferentes governos e sua breve irrupção na estádio política. ‘Ele entendia que deveria ter uma postura sempre de espeque ao governo’, comentou o jornalista, acrescentando que Silvio Santos chegou a tentar candidaturas para governador, prefeito e até presidente da República.
Legado e porvir incerto
Ao discutir o porvir do SBT e do legado de Silvio Santos, Stycer expressou incerteza. ‘É uma grande incógnita’, disse ele, explicando que, embora tenha havido uma preparação para a transição nos últimos dez anos, a gestão sempre teve uma marca muito pessoal de Silvio.
‘O meio está aí, está com uma grade estruturada, tem anunciantes, talvez não tanto quanto gostaria, mas tem, está funcionando. Porquê vai ser, acho que é a grande questão e vai estar todo mundo olhando para isso’, ponderou Stycer.
O perito concluiu ressaltando a valimento de Silvio Santos para a televisão popular no Brasil: ‘Se você quiser entender o que é televisão popular no Brasil, você tem que debutar pelo Silvio Santos, vai sempre ter que debutar pelo Silvio Santos’.
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