Republicanos da Câmara Baixa dos EUA anunciam pacote de ajuda à Ucrânia de US$ 61 bi

Julia Nikhinson

O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Mike Johnson, participa de uma coletiva de prensa no Capitólio, em Washington, DC, em 16 de abril de 2024

Julia Nikhinson

O líder republicano da Câmara dos Representantes dos EUA anunciou, nesta quarta-feira (17), que um pacote de ajuda militar maciço que inclui tapume de US$ 61 bilhões (R$ 321 bilhões) para a Ucrânia, muito uma vez que bilhões para Israel e Taiwan, será finalmente posto em votação.

A votação, programada para sábado, poderia finalmente fornecer meses de ajuda muito necessária para as forças ucranianas, que foram esmagadas pela invasão russa. Mas também abre um confronto entre o presidente da Câmara, Mike Johnson, e a lado de extrema direita de seu próprio partido, que há meses bloqueia a ajuda à Ucrânia sob a influência de Donald Trump.

“Esperamos uma votação sobre a aprovação final desses projetos de lei no sábado à noite”, anunciou Johnson.

Além dos US$ 61 bilhões para a Ucrânia, os projetos de lei alocam mais de US$ 26 bilhões (R$ 136 bilhões) para Israel, que trava uma guerra contra o movimento islamista palestino Hamas na Fita de Gaza e enfrentando o Irã e seus aliados regionais.

Eles também incluem US$ 8 bilhões (R$ 42 bilhões) para Taiwan, que a China considera secção de seu território e prometeu retomar à força, se necessário.

“Eu pedestal firmemente esse pacote para dar a Israel e à Ucrânia esse pedestal crucial”, disse Biden, que há meses vem pedindo a renovação da ajuda a Kiev, em um expedido.

Uma vez aprovada, “promulgarei essa lei imediatamente para enviar a seguinte mensagem ao mundo: estamos ao lado de nossos amigos e não deixaremos que o Irã ou a Rússia tenham sucesso”, acrescentou Biden.

Durante meses, o líder Johnson enfrentou uma enorme pressão da Moradia Branca e de grande secção do Congresso para permitir que a Câmara votasse a ajuda à Ucrânia e a Israel, que já havia sido aprovada no Senado.

Johnson, que havia se recusado a colocar o pacote de US$ 95 bilhões (R$ 498 bilhões) em votação, está promovendo uma proposta em separado.

Não está evidente se os projetos de Johnson serão aprovados na Câmara que ele lidera e no Senado, controlado pelos democratas.

A maioria que o presidente da Câmara reúne é muito pequena, e ele enfrenta uma provável rebelião republicana, já que os conservadores reclamam dos bilhões de dólares já gastos em ajuda desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

Sem o pedestal quase totalidade de seu partido, Johnson dependerá dos votos dos democratas para concordar a ajuda, o que enfureceria os republicanos da risca dura e poderia colocar em risco sua posição de liderança.

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