Entenda o que é a neuralgia do trigêmeo, a ‘pior dor do mundo’

Reprodução: Registro pessoal

Carolina Arruda foi diagnosticada com nevralgia do trigêmeo

Carolina Arruda sofre de  nevralgia do trigêmeo,
 uma quesito que pretexto a maior dor do mundo. Ela passou por quase 30 neurologistas para receber o diagnóstico de nevralgia bilateral, que pretexto dores contínuas por 24 horas no dia, nos dois lados da cabeça.

Depois de quatro cirurgias sem nenhuma melhora nas dores, ela decidiu buscar a
eutanásia,
 procedimento em que a morte do paciente é induzida com o seu consentimento. Uma vez que no Brasil o procedimento é ilícito, Carolina criou uma vaquinha para receber recursos, ir até a Suíça e realizar a operação. “Busco unicamente silêncio e refrigério”, escreveu ela no pedido de ajuda.

A nevralgia do trigêmeo é uma quesito neurológica caracterizada por uma dor intensa e aguda no rosto. Essa dor é causada por uma disfunção no nervura trigêmeo, o quinto nervura craniano, que é responsável por transmitir sensações do rosto para o cérebro. A nevralgia do trigêmeo é frequentemente descrita uma vez que a “pior dor do mundo” devido à sua intensidade e à maneira repentina e imprevisível com que os episódios de dor ocorrem.

O nervura trigêmeo é constituído por três ramos principais que inervam diferentes áreas do rosto: a mandíbula, a queixada e a região dos olhos e testa. Quando ocorre uma disfunção nesse nervura, pode possuir episódios de dor severa em uma ou mais dessas áreas. A dor é geralmente unilateral, afetando unicamente um lado do rosto, e pode ser desencadeada por atividades cotidianas uma vez que falar, mastigar, escovar os dentes ou até mesmo um ligeiro toque no rosto.

As causas da nevralgia do trigêmeo podem variar, mas frequentemente estão
associadas à compressão do nervura trigêmeo por um vaso sanguíneo ou à presença de uma lesão que irrita o nervura. Outras possíveis causas incluem esclerose múltipla, que pode danificar a bainha de mielina que protege o nervura, e tumores que comprimem o nervura. Em muitos casos, a pretexto exata não pode ser determinada, caracterizando a quesito uma vez que idiopática.

A dor da nevralgia do trigêmeo é frequentemente descrita uma vez que uma das mais intensas conhecidas pela medicina. Os pacientes relatam episódios de dores insuportáveis, que pode ser comparada a um choque elétrico, e esses episódios podem resistir de alguns segundos a vários minutos. A imprevisibilidade e a intensidade da dor podem ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, levando à impaciência, depressão e até ao isolamento social.

A nevralgia do trigêmeo não tem tratamento. O tratamento envolve uma combinação de abordagens médicas e, em alguns casos, cirúrgicas. Medicamentos anticonvulsivantes, uma vez que a carbamazepina e a oxcarbazepina, são frequentemente utilizados para controlar a dor. Esses medicamentos ajudam a estabilizar a atividade elétrica no nervura trigêmeo, reduzindo a frequência e a intensidade dos episódios de dor. Em casos em que os medicamentos não são eficazes ou causam efeitos colaterais intoleráveis, procedimentos cirúrgicos podem ser considerados.

Opções cirúrgicas incluem a rizotomia percutânea, que envolve a devastação controlada das fibras nervosas para atenuar a dor, e a descompressão microvascular, um procedimento no qual um cirurgião reposiciona ou remove vasos sanguíneos que estão comprimindo o nervura trigêmeo. Outra técnica utilizada é a radiofrequência, que visa danificar seletivamente as fibras nervosas responsáveis pela dor.

Mesmo com a cirurgia, em seguida um período que pode resistir anos, a dor pode retomar.
Sendo assim, pode ter um controle, mas não a tratamento, e, no caso da brasileira, isso é ainda pior. Torcemos por ela.

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