EUA ‘não hesitará’ em intensificar sanções contra Irã, adverte Yellen

Saul Loeb

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, fala en coletiva prensa durante as reuniões de primavera do FMI-Banco Mundial, no Departamento do Tesouro em Washington, em 16 de abril de 2024

SAUL LOEB

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, advertiu, nesta terça-feira (16), que vai intensificar as sanções contra o Irã, depois seu ataque sem precedentes contra Israel no término de semana.

“O Tesouro não hesitará em trabalhar com nossos aliados para utilizar nossa domínio em material de sanções para continuar desbaratando a atividade maligna e desestabilizadora do regime iraniano”, advertiu Yellen antes das reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial em Washington esta semana.

“Espero que adotemos sanções adicionais contra o Irã nos próximos dias”, detalhou depois.

Em uma entrevista coletiva no início das reuniões da primavera boreal do FMI e do Banco Mundial, Yellen destacou que “as ações do Irã ameaçam a firmeza da região e poderiam ter benefícios econômicos”.

Teerã atacou o território israelense entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, em resposta a um ataque mortal atribuído a Israel contra seu consulado em Damasco, na Síria.

Desde a chegada de Joe Biden à Vivenda Branca, em janeiro de 2021, “visamos mais de 500 pessoas e entidades vinculadas ao terrorismo e ao financiamento do terrorismo pelo regime iraniano” e os diversos movimentos vinculados a ele na região, detalhou a secretária do Tesouro.

Em pessoal, foram alvos “os programas de drones e mísseis do Irã e seu financiamento ao Hamas, aos huthis, ao Hezbollah e às milícias iraquianas”, detalhou.

Yellen insistiu em que as sanções impostas contra o Hamas não devem impedir que a ajuda chegue aos habitantes de Gaza, e afirmou que o Tesouro se certificou de “prometer que as sanções não prejudiquem a ‘ajuda vital'”.

A secretária do Tesouro também se reuniu na terça-feira com sua contraparte chinesa, no contextura da terceira reunião do grupo de trabalho econômico e financeiro binacional, no qual espera-se que aborde o tema da sobreprodução no país asiático.

As reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial começaram nesta terça-feira em Washington e duram uma semana.

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