Kamala Harris, uma pioneira contra o último teto de vidro

ANGELA WEISS

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, durante uma conferência em Novidade York, 21 de junho de 2024

ANGELA WEISS

A vice-presidente Kamala Harris poderá ortografar uma novidade página na história dos Estados Unidos se conseguir quebrar o teto de vidro com o pedestal de Joe Biden para concorrer à presidência.

Ela já o fez ao tornar-se, em janeiro de 2021, a primeira mulher, a primeira pessoa negra e de origem asiática a ser vice-presidente do país.

“Hoje quero oferecer todo o meu pedestal e endosso a Kamala para ser a candidata do nosso partido leste ano”, disse Joe Biden na rede social X depois de anunciar que se retirava da campanha à reeleição.

Já em março de 2023, Biden declarou que sua vice-presidente “quebrou um teto de vidro depois o outro”.

Ela também recebeu o pedestal do ex-presidente Bill Clinton e de sua esposa e ex-secretária de Estado, Hillary Clinton.

“Faremos tudo o que pudermos para apoiá-la” porque “zero nos preocupa mais para o nosso país do que a prenúncio representada por um segundo procuração de Trump. Ele prometeu ser um ditador desde o primeiro dia”, afirmam em transmitido.

A vice-presidente, de 59 anos, conta que quando rapaz fazia manifestações pelos direitos civis com o pai jamaicano, professor de economia, e a mãe indiana, pesquisadora de cancro de úbere.

– A ‘garotinha’ no ônibus –

Em 2019, esta californiana atacou duramente Joe Biden por ter se oposto, no pretérito, a uma política de transporte de crianças negras para escolas em distritos brancos, com o objetivo de terminar com a segregação racial.

“A garotinha [no ônibus] era eu”, disse ela. Esse desabafo não salvou sua campanha fracassada, interrompida antes mesmo da primeira votação das primárias.

Joe Biden portanto a convidou para se juntar a ele, expondo-a aos ataques de seu opositor republicano, Donald Trump.

Em 2020, o republicano chamou-a de “monstro” e “mulher raivosa”, termos que evocam estereótipos racistas sobre as mulheres negras.

Depois o calamitoso debate de Joe Biden contra Donald Trump em 27 de junho, o bilionário de 78 anos voltou a atacá-la.

Muito viciado a encontrar apelidos para zombar de seus rivais, Trump a chamou de “Jovial Kamala” porque ela ri supino e sua equipe de campanha a descreve uma vez que esquerdista convicta.

Formada pela Universidade de Howard, fundada em Washington para albergar estudantes negros, Kamala Harris orgulha-se da sua curso profissional, que encarna o sonho americano.

– ‘Porquê se atrevem!’ –

Depois dois mandatos uma vez que promotora distrital em San Francisco (2004-2011), foi eleita duas vezes procuradora-geral da Califórnia (2011-2017), tornando-se a primeira mulher e a primeira pessoa negra a chefiar os serviços judiciais do estado mais populoso do país.

Ela foi criticada por sua abordagem severa aos pequenos crimes que, segundo seus críticos, prejudica as minorias.

Em janeiro de 2017, tomou posse no Senado em Washington, onde se tornou a primeira mulher do sul da Ásia e a segunda senadora negra da história.

Já vice-presidente, dedicou seu exposição de vitória às mulheres que lutaram pela paridade no país.

Em 2022, Kamala Harris defendeu veementemente o recta ao monstruosidade, questionado pela Suprema Namoro.

“Alguns líderes republicanos estão tentando usar a lei contra as mulheres. Porquê se atrevem! Porquê se atrevem a proferir a uma mulher o que ela pode ou não fazer com o seu próprio corpo!”, disse na ocasião.

Esta enunciação possante e a campanha enérgica promovida por Kamala Harris em todo o país durante o ano pretérito deram-lhe um novo impulso.

No entanto, cometeu alguns erros no início do seu procuração em questões de diplomacia e imigração.

– ‘Segundo Cavalheiro’ –

A prensa americana criticou seu trabalho, mas seus apoiadores atribuem essas críticas a preconceitos machistas.

A revista Vogue teve que se tutorar por ter escolhido, logo depois a eleição, uma foto da vice-presidente de tênis para sua cobertura, em vez de um retrato mais formal, que teria oferecido mais ênfase à sua novidade posição.

Ela cultiva uma imagem descontraída, com a ajuda de seu marido Doug Emhoff, um legisperito judeu que atua uma vez que um “Segundo Cavalheiro”.

É um dos principais trunfos da Mansão Branca na luta contra o antissemitismo.

Nas redes sociais, o parelha finge discutir sobre basquete: ele é torcedor do time do Los Angeles Lakers e ela do San Francisco Warriors.

Kamala Harris, chamada de “Momala” pela família, é uma ótima cozinheira. Durante uma viagem solene a Paris, aproveitou para comprar algumas panelas de cobre.

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