Rússia expulsa seis diplomatas britânicos acusados ​​de espionagem e sabotagem

O serviço de segurança russo FSB disse nesta sexta-feira (13) que revogou o credenciamento de seis diplomatas britânicos em Moscou, cujas ações, segundo as investigações, mostraram sinais de espionagem e sabotagem.

A embaixada britânica em Moscou não respondeu imediatamente a um pedido de glosa da Reuters.

O FSB, a principal dependência sucessora da KGB soviética, disse ter documentos mostrando que um departamento do Ministério das Relações Exteriores britânico em Londres, responsável pela Europa Oriental e Ásia Médio, estava coordenando o que chamou de “a escalada da situação política e militar” e tinha a tarefa de prometer a itinerário estratégica da Rússia em sua guerra contra a Ucrânia.

“Assim, os fatos revelados dão motivos para considerar as atividades dos diplomatas britânicos enviados a Moscou pela diretoria porquê uma ameaço à segurança da Federação Russa”, disse o FSB em um enviado.

“Neste contexto, com base em documentos fornecidos pelo Serviço Federalista de Segurança da Rússia e porquê resposta às inúmeras medidas hostis tomadas por Londres, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, em cooperação com as agências envolvidas, encerrou o credenciamento de seis membros do departamento político da Embaixada Britânica em Moscou, em cujas ações foram encontrados sinais de espionagem e sabotagem”, disse.

Os seis diplomatas foram nomeados na TV estatal russa, que também mostrou fotos deles.

“Os ingleses não entenderam nossas dicas sobre a urgência de interromper essa prática [de realizar atividades de inteligência dentro da Rússia], portanto decidimos expulsar esses seis para debutar”, disse um funcionário do FSB ao meio de TV estatal Rossiya-24.

O FSB disse que a Rússia pediria a outros diplomatas britânicos que voltassem para morada mais cedo caso fossem descobertos envolvidos em atividades semelhantes.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, foi citada pela dependência de notícias estatal TASS dizendo que as atividades da embaixada britânica em Moscou foram muito além das convenções diplomáticas e acusando-a de realizar atividades deliberadas destinadas a prejudicar o povo russo.

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