6 mitos que você precisa saber sobre a terapia

A terapia, também conhecida porquê psicoterapia ou aconselhamento, é uma prática cada vez mais reconhecida por sua preço no bem-estar mental e emocional. No entanto, muitos mitos e equívocos ainda cercam essa prática, criando barreiras para aqueles que poderiam se beneficiar dela.

De congraçamento com Alana Anijar, psicóloga e apresentadora do podcast Psicologia na Prática, em muitos casos as pessoas até sabem que certas afirmações são mentiras, mas é difícil rebatê-las. A seguir, ela esclarece alguns deles. Confira!

1. A terapia é para pessoas fracas ou com problemas muito graves

A terapia não trabalha somente problemas ou situações graves, mas também habilidades sociais, gerenciamento de
emoções

, notícia assertiva, capacidade de solução de desafios e o modo de mourejar com a tolerância ou a frustração. “Muitas pessoas buscam o tratamento terapêutico simplesmente porque entendem que podem reagir melhor às situações que estão vivendo e reconhecem isso com humildade”, diz Alana Anijar.

2. A terapia é para loucos

Outro mito bastante vencido é que a terapia, o psicólogo e o psiquiatra são para loucos. “O noção de loucura e o histórico desse tipo de diagnóstico, porém, têm outro tipo de fundamentação”, explica a perito. No início da história da Psicologia, os psicólogos e cientistas tinham porquê objetivo estudar a mente humana e obter tratamento para transtornos graves. Assim, disseminou-se uma perspectiva errada a reverência da terapia.

É a partir de Martin Seligman, psicólogo que elaborou a teoria da Psicologia Positiva, que essa visão começou a mudar. “Ele deixou evidente que a Psicologia Positiva era o caminho para a promoção da felicidade e do bem-estar, e não somente para a tratamento das dores emocionais”, resume a psicóloga. A Psicologia é, sim, para os que necessitam de diagnóstico e tratamento, mas todas as outras pessoas também podem se beneficiar dela.

3. A terapia é um processo infinito

Segundo Alana Anija, uma crença recorrente é que a
terapia

é um processo infinito e que perdura pelo resto da vida. O correto, porém, é que ela tenha início, meio e término. “É necessário ser dessa forma para que não se crie uma relação de submissão com o terapeuta, enfim, você precisa aprender habilidades, entender os seus sintomas ou o seu transtorno e se desenvolver”, explica.

Em alguns casos mais complexos, será necessária ajuda contínua, que pode insistir anos, de congraçamento com ela. Porém, da perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental, abordagem com a qual ela trabalha, em qualquer momento o processo precisa ter término.

4. A terapia é só para falar de coisas do pretérito

A profissional explica que existem certas abordagens que têm um foco maior no pretérito. “E sim, a nossa história é extremamente importante e faz segmento do processo terapêutico, mas se só ficarmos parados, apegados ao pretérito na tentativa de encontrar explicações para tudo o que estamos vivendo hoje, perderemos a chance de mudar aquilo que está, minimamente, sob nosso controle: o presente e o horizonte”, elucida. A terapia propõe olhar para as situações passadas e entendê-las – porque as crenças se solidificaram lá – e trabalhar o agora ao pensar o que se pode fazer daí para frente.

5. A terapia é para terceirizar os seus problemas

O profissional não ocupa o lugar de resolver pendências ou falar o que se deve fazer. O papel dele é ajudar a
averiguar

as possibilidades, os prós e os contras de cada uma delas e o que faz sentido para a vida do paciente no momento.

6. A terapia é muito rostro e não é atingível

De congraçamento com Alana Anija, as sessões particulares, de indumentária, não são baratas. Mas existem alternativas públicas e gratuitas para buscar ajuda nesse sentido. “Embora saibamos que é muito difícil encontrar vagas disponíveis e ter chegada aos serviços, não é impossível. Vale a pena procurar por profissionais que realizam atendimentos sociais e que cobram um valor dentro do seu orçamento”, pontua. Outrossim, também existem as clínicas escola, em que estudantes de Psicologia oferecem o serviço de forma gratuita nas próprias faculdades.

Por Martina Colafemina