Não temos motivo para nos preocupar com desabastecimento energético, diz ex-diretor-geral do ONS

Em entrevista ao WW da CNN, o ex-diretor-geral do Operador Pátrio do Sistema Elétrico (ONS) Luiz Eduardo Barata descartou preocupações sobre um verosímil desabastecimento energético no Brasil.

Segundo o profissional, “não temos motivo para preocupação por termos estar com um risco de desabastecimento.” Barata ressaltou que a verdadeira preocupação está na sustentabilidade econômica do setor.

Complicação e custos do sistema elétrico

O ex-diretor do ONS reconheceu que a dificuldade da operação do sistema elétrico aumentou desde seu período adiante do órgão, de 2016 a 2020.

No entanto, ele destacou que a presença maciça de fontes eólicas e solares, apesar de complicar a operação, é responsável pela redução do dispêndio da vigor.

Barata explicou que durante o período sequioso, mormente posteriormente as 18h, quando as fontes solares não geram vigor, é necessário recorrer a outras fontes.

Com os níveis baixos nos reservatórios das hidrelétricas, a solução imediata é a geração a partir de fontes térmicas, o que aumenta o dispêndio da vigor.

Alternativas para mitigar o uso de térmicas

O profissional defendeu a procura por soluções alternativas para reduzir a premência do uso de usinas térmicas.

“Existem outros mecanismos que poderão mitigar a premência do uso de térmicas”, afirmou Barata, citando porquê exemplo os mecanismos de resposta da demanda.

Esses mecanismos envolvem a participação do consumidor, mormente o industrial, que pode reduzir seu consumo nos horários de pico sem prejudicar a produção.

Barata lembrou que essa estratégia foi utilizada de forma tímida em 2001 e 2021, sugerindo que há espaço para sua ampliação.

Por termo, o ex-diretor do ONS enfatizou a influência da transparência na notícia desses desafios à sociedade para que todos compreendam a real situação do setor energético brasílio.

Os textos gerados por lucidez sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.

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