
SP chega a 105 casos e emite alerta aos serviços de saúde
Crianças menores de um ano são as mais afetadas pela doença, representando mais de 52% dos casos notificados.
A cidade de São Paulo
chegou, nesta terça-feira (11), a 105 casos de coqueluche
em 2024, um aumento de 650%
em confrontação ao mesmo período no ano pretérito. Devido aos números elevados da doença, a prefeitura decidiu exprimir um alerta aos serviços de saúde públicos e privados do município
. Até o momento, nenhuma morte foi encontrada.
A maior preocupação é com o salto nas últimas semanas. O mês de maio fechou com 32 casos. Ou seja, foram 73 novos registros em somente 11 dias. Com o alerta, a prefeitura visa substanciar a campanha de vacinação contra a doença, além de estimular os profissionais de saúde a diagnosticar novos casos.
Sintomas
De congraçamento com a silabário do Ministério da Saúde
, os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis, sendo que no primeiro, a doença parece um resfriado.
Os sintomas iniciais (mal-estar, corrimento nasal, tosse seca, febre baixa) duram algumas semanas. No estágio intermediário, a tosse passa de ligeiro e seca para severa e descontrolada e pode atrapalhar a respiração e até gerar vômito.
Já na terceira temporada, os sintomas são mais severos. “A sisudez da doença também está relacionada à falta de isenção e à idade”, relembra o Ministério.
Os dados nacionais mostram que as crianças menores de um ano são as mais afetadas pela doença, representando mais de 52% dos casos notificados.
Prevenção
O melhor método de prevenir o aumento da coqueluche no Brasil é tomar a vacina.
Nas crianças, a isenção à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos. Mas na vida adulta, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, é provável permanecer suscetível novamente à doença.
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