Vídeo do MBL em apostila aumenta polêmicas de Tarcísio na Educação

Rovena Rosa/Filial Brasil – 16/10/2023

Tarcísio de Freitas segue “patinando” primeiro da Instrução de São Paulo

A gestão de  Tarcísio de Freitas
(Republicanos) primeiro da Instrução
do estado de  São Paulo
permanece sendo marcada por polêmicas. No início desta semana, o jornal “Folha de S.Paulo” mostrou que um vídeo do MBL (Movimento Brasil Livre)
e um texto da produtora conservadora Brasil Paralelo
foram usados uma vez que manancial de informação para o material didático do dedo enviado às escolas estaduais. 

No primeiro caso, o vídeo constava no material didático para os alunos do 2º ano do ensino médio. A lição do dedo recomendava que os professores abordassem o “protagonismo estudantil”. Para tratar do matéria, o governo incluiu um vídeo do MBL Estudantil, que fala sobre a função dos grêmios nas escolas. O vídeo é finalizado com uma propaganda do MBL. 

Já o texto do Brasil Paralelo foi utilizado durante uma lição do dedo de empreendedorismo para alunos do 3º ano do ensino médio. O teor trazia a Walt Disney uma vez que exemplo de resiliência e inspiração para os jovens. A produtora ganhou destaque, principalmente, durante o governo de  Jair Bolsonaro
(PL). 

Depois a repercussão dos casos, a Secretaria da Instrução informou que os conteúdos “foram retirados da plataforma e seu teor foi completamente editado a término de se adequar aos protocolos pedagógicos da rede”.

Outrossim, a pasta reforçou que “uma apuração preparatório foi instaurada para responsabilizar os envolvidos e um novo protocolo de revisão de aulas e demais conteúdos foi estabelecido”. 

Relembre outras polêmicas da gestão Tarcísio na Instrução

Lucidez Sintético

Recentemente, o governador Tarcísio de Freitas informou que estuda utilizar lucidez sintético nas escolas estaduais
. O pregão revoltou profissionais da instrução, que temem uma queda na qualidade da instrução e uma redução no número de professores. 

Para amenizar a situação, a Secretaria da Instrução afirmou que os professores não serão substituídos. A pasta também salientou que o projeto piloto visa utilizar a lucidez sintético na preparação de aulas e atividades para os alunos da rede pública do estado. 

Livros didáticos no PNLD

Em julho do ano pretérito, o governador de São Paulo recusou os livros entregues pelo governo federalista através do Programa Pátrio do Livro e do Material Didático (PNLD). 

Assim uma vez que nos casos mais recentes, depois de receber críticas, a gestão Tarcísio recuou e decidiu aderir aos livros. O pregão ocorreu no mesmo dia em o Tribunal de Justiça (TJ-SP)
determinou que a gestão voltasse a receber o material do Ministério da Instrução (MEC)
.

Falta de licitação para livros digitais

Em meio ao caso envolvendo o material didático do MEC, a Instauração para o Desenvolvimento da Instrução, do governo estadual, autorizou a compra de livros digitais sem licitação. 

O contrato de R$ 4,5 milhões previa a compra de 68 títulos literários da empresa Bookwire. Depois da repercussão negativa, a Secretaria da Instrução canecelou a compra dos livros. 

Contratos com a Multilaser

A falta de transparência também afetou os contratos com a Multilaser, empresa fornecedora de equipamentos de informática. Isto porque o secretário da Instrução, Renato Feder, era acionista de 28% da empresa. 

Os parlamentares da oposição de Tarcísio chegaram a protocolar um pedido de investigação contra o secretário, alegando conflito de interesses. O Ministério Público de São Paulo (MPSP), entretanto, arquivou a investigação. 

Erros crassos

Um caso mais recente envolvendo a pasta da Instrução também prejudicou a imagem de Tarcísio. Em slides da disciplina de história entregues aos alunos, textos afirmam que a cidade de São Paulo tem praias, que a lei Áurea foi assinada por D. Pedro II e que doenças uma vez que Parkinson e Alzheimer são transmitidas por chuva contaminada.

A Secretaria da Instrução afirmou que irá eximir os responsáveis pelos erros. “A coordenadoria pedagógica da instituição vai substanciar a equipe de revisão para que haja aprimoramentos constantes nos recursos didáticos, sempre em totalidade simetria com o Currículo Paulista”, declarou o governo, em nota. 

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