a primeira capa masculina de Boa Forma

Ana Paula Ferreira

Cauã Reymond: a primeira cobertura masculina de Boa Forma

A prática de atividades físicas ocupa um espaço importante na vida de Cauã Reymond. Ela vai muito além de ser uma boa utensílio para lapidar sua forma física: para ele, trata-se de uma maneira de lastrar corpo e mente, tendo porquê resultado a qualidade de vida que ele deseja para o presente e para o horizonte. Não à toa, o ator se torna, hoje, a primeira cobertura masculina em 38 anos de história de Boa Forma !

O lugar estava sendo reservado para um varão que realmente tem os pilares de bem-estar da marca porquê diretrizes para sua rotina diária. E Cauã se encaixa nos moldes com maestria.

Porquê contou em entrevista, ele viu sua predisposição física vir à tona aos 11 anos, quando começou a praticar jiu-jitsu , modalidade na qual é tira preta atualmente e que afirma ter lhe trazido, além de mais saúde , muito autoconhecimento ao longo dos anos. “ O jiu-jitsu me trouxe foco, me trouxe lei, me mostrou que eu era um rosto de coração muito poderoso, que eu tinha muita garra, que eu não desistia. E naturalmente tudo isso que desenvolvi na luta acabou tomando conta da minha curso e de vários outros aspectos da minha vida. Na verdade, me considero meio que salvo pelo esporte ”, relatou ele.

Atualmente com 44 anos, o artista tem os cuidados com a alimento e treinos porquê guias para invadir a saúde mental.

Eu compito comigo mesmo. Realmente penso naquela frase de se hoje estou um pouquinho melhor que ontem. Estou super feliz com a qualidade física e com a saúde que fui conquistando, ainda mais com os hábitos que fui abandonando ”, afirmou.

A seguir, você dá um play na cobertura do dedo de Cauã Reymond e confere a entrevista, na qual ele compartilha com a Boa Forma de setembro detalhes sobre a rotina em procura de sua melhor versão porquê desportista, profissional, pai e varão.

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Cauã boa forma

Autoestima na medida

Você se considera um varão vaidoso, metrosexual?

Eu sou super vaidoso. Me considero um rosto que cuida muito muito da saúde e acho que, com isso, involuntariamente, você se sente mais bonito. Desde novinho percebi que me achavam um varão bonito, mas fiz as pazes comigo e comecei a me encontrar bonito mesmo lá pelos meus 34 anos. É engraçado, porque depois de vários sucessos e várias vezes sendo eleito o “Varão mais Sexy do Brasil”, eu não me via assim. Só com 34, 35 anos que comecei a me encontrar um varão bonito. Esses dias conversei com minha filha porque ela está na pré-adolescência e vi que ela está incomodada com as mudanças que o corpo dela está sofrendo, e aí contei para ela exatamente essa história, de que a gente se amar e se encontrar bonito é uma escolha, é um tanto da gente com a gente mesmo. Não adiantava, por exemplo, o mundo inteiro me falar que eu era o “varão mais sexy”. E aí foi muito interessante, porque em uma semana um comportamento dela mudou. Acho que o mundo moderno trouxe essa voz para os homens que tinham muitas inseguranças e que o próprio machismo escondia. Logo acredito que hoje em dia temos que fazer as pazes com nós mesmos.

Cauã Reymond na capa de Boa Forma
Styling: Pedro Sales (@pedrosales_1) | Venustidade: Jorge Groos (@jorgegroos) Fotógrafo: Leco Moura (@lecomoura)/BOA FORMA

Por que você acha que virou essa “chavinha”?

Acho que foi a maturidade, talvez. Não me lembro de um tanto que possa ter sido um motivo mesmo, só lembro que aconteceu.

Cauã Reymond na capa de Boa Forma
Styling: Pedro Sales (@pedrosales_1) | Venustidade: Jorge Groos (@jorgegroos) Fotógrafo: Leco Moura (@lecomoura)/BOA FORMA

São muito comuns as notas na internet sobre sua semblante. Te incomoda que as pessoas falem sobre isso ao invés de abordar temas mais profundos a seu reverência?

Não, porque acho que tenho conversas profundas o tempo todo. O meu trabalho porquê ator, produtor e pai exige muito da minha perceptibilidade, do meu intelecto. Eu não me sinto só um varão bonito, não. Pelo contrário. A história que eu tenho é de meritocracia e não daria para ter conquistado ou buscar as coisas que ainda quero invadir se eu fosse só um varão bonito. Já vi muitos homens muito bonitos tentando a curso porquê ator, porquê produtores, tentando seguir um caminho que exigia outras valências e que, graças a Deus, eu sei que eu tenho. Sei que eu sei me transmitir muito, que sou um rosto que tem um raciocínio rápido… E para te falar a verdade, tem uma coisa muito boa depois de cruzar os 40: você liga cada vez menos para os outros. É muito interessante essa viradela. Graças a Deus tenho uma jornada de tanto sucesso, de tanto sucesso, e eu trabalho muito, muito, muito. Sou muito trabalhador. Venho de uma família muito simples. Já perdi minha mãe e já perdi a mana do meu pai (duas pessoas muito importantes) para o cancro, que é uma doença que te desafia e te subjuga, dependendo do tipo do cancro. Logo a partir daí comecei a permanecer mais vaidoso no sentido de cuidar da minha saúde, de me amar mais. Pode toar super ingênuo, mas sou muito grato. Na minha reza, agradeço por estar vivo, por um cérebro que pensa, um coração que bate. Agradeço a emoção que Deus me deu, que me ajuda no meu trabalho… Eu tenho 22 anos de curso, logo, voltando lá no início, se eu fosse só um varão bonito, eu acho que eu teria durado só uns três, quatro, porquê infelizmente vi sobrevir com muitos homens e mulheres muito bonitos, que tomaram outro caminho na vida. Não digo um caminho de não sucesso, mas em outros lugares, porque infelizmente alguns não conseguiram dar perenidade ao sucesso obtido no audiovisual.

Cauã Reymond na capa de Boa Forma
Styling: Pedro Sales (@pedrosales_1) | Venustidade: Jorge Groos (@jorgegroos) Fotógrafo: Leco Moura (@lecomoura)/BOA FORMA
Rotina simples e curta

O galã corta o cabelo uma vez por semana, faz skincare antes de dormir e gosta muito de fazer sauna, para de desobstruir os poros e o bulbo capilar.

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“Paladar também de passar um óleo de coco na sauna, à lá Gisele Bundchen. Também uso bastante protetor solar. Sou muito zeloso, mas acho que zero ‘very crazy’.”

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Cauã Reymond na capa de Boa Forma
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Foco na saúde física e mental

Você é uma pessoa que pratica muita atividade física. Desde quando você tem essa relação com esportes? Porquê tudo isso começou?

Através do meu pai. Na escola eu não era bom de futebol, era ok no vôlei, não era bom no basquete… Quando entrei no jiu-jitsu, com 11 para 12 anos, minha predisposição física veio à tona. Acho que também pela história de superação que eu tenho na minha família, o jiu-jitsu me trouxe foco, me trouxe lei, me mostrou que eu era um rosto de coração muito poderoso, que eu tinha muita garra, que eu não desistia. E naturalmente tudo isso que desenvolvi na luta acabou tomando conta da minha curso e de vários outros aspectos da minha vida. Na verdade, me considero meio que salvo pelo esporte. Ao longo dos anos, minha relação com o esporte foi mudando. No início era a luta. Quando virei ator, eu entendi que eu tinha que dar uma paragem no jiu-jitsu, porque eu era um lutador muito bom e era vaidoso com isso, logo ia ser muito difícil ver meu nível caindo, não suportei e parei. Aí comecei a me destinar muito ao surf e fazia um pouco de musculação . Mas há uns seis anos, quando me chamaram para interpretar o Rickson Gracie [ex-lutator de jiu-jitsu] no cinema, voltei a treinar jiu-jitsu e a fazer muita musculação. Foi um momento de viradela na minha relação com meu corpo, porque eu estava perdendo minha mãe e comecei a cuidar da minha saúde. Cortei o açúcar branco, farinha branca, muitas coisas. É evidente que eu porquê se me der vontade, mas não faz secção mais do meu dia a dia e sinto uma diferença muito grande no corpo quando porquê “inverídico”.

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Styling: Pedro Sales (@pedrosales_1) | Venustidade: Jorge Groos (@jorgegroos) Fotógrafo: Leco Moura (@lecomoura)/BOA FORMA

Você começou muito cedo a praticar esportes. Hoje, aos 44 anos, você sente alguma diferença quanto a seu desempenho quando mais jovem?

Você vai tendo que se tornar uma pessoa mais inteligente. Uma das coisas que você aprende que é muito importante não permanecer sobrecarregando certas áreas e articulações do seu corpo. Eu, graças a Deus, tenho uma predisposição e uma curiosidade, logo paladar de fazer muitas coisas. Agora, por exemplo, vou para Indonésia de novo, logo provavelmente vou surfar muito. Também paladar de malhar, não paro mais. Paladar muito de malhar perna, porque sempre pratiquei esportes onde meu tronco era mais desenvolvido, logo nos últimos anos comecei a cuidar muito da qualidade da musculatura das pernas . O que percebo, logo, é que fui me tornando um rosto mais inteligente e isso foi me trazendo uma possibilidade de subida performance, de ser mais estratégico na minha alimento, no meu folga.

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Porquê é a sua rotina de treinos e cuidados com a saúde atualmente?

Eu tenho um super séquito. Tenho médico, é um tanto super profissional. Só não paladar de gente me treinando, não paladar de ninguém do meu lado. Sou muito “caxias”, logo não preciso de ninguém me dizendo o que tenho que fazer [no treino] . De tempos em tempos, reviso minha série, mas não mudo muito, não. Minha série de superiores é a mesma, não muda. Já minha série de perna muda mais, são duas. Na verdade, eu compito comigo mesmo. Realmente penso naquela frase de se hoje estou um pouquinho melhor que ontem. Estou super feliz com a qualidade física e com a saúde que fui conquistando, ainda mais com os hábitos que fui abandonando. Passei a prestar mais atenção nos horários que porquê, no que porquê, porquê eu porquê, a qualidade do que porquê. Aprendi a viajar e não perder a mão. Consigo malhar em um cubículo, em um quarto muito pequeno de hotel… Isso tudo eu fui desenvolvendo ao longo de anos, aprendendo, buscando, sendo curioso. Volto a usar essa termo: curiosidade. E quanto mais você se cuida, mais você vai sentir no seu corpo uma resposta do que foi positivo e o que não foi positivo. Eu treinei com o Popó há um tempo e acho que tomei um soco na costela que está doendo. Logo o que eu fiz? Ontem fiz boxe, mas não passei do ponto. Eu queria chegar a 12 rounds, mas fiz só oito. E aí a noite senti que eu estava muito eu fui fazer escada, fiz mais uns 20 e poucos minutos. Logo é uma coisa de sempre estar ouvindo o corpo.

Cauã Reymond na capa de Boa Forma
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Quanto à alimento, você comentou que cortou alguns tipos de ingredientes da sua rotina, por exemplo. Você também conta com séquito?

Não, mas é importante você saber que porquê chocolate, não sou “caxias”. Desenvolvi uma coisa que é me presentear. Para o dia a dia, eu sigo uma base. Tenho uma nutróloga e faço exames de sangue a cada um mês, 45 dias. Ano pretérito, por conta do trabalho, minha nutróloga falou que eu tinha uma alimento ótima, mas não tinha um minuto de folga no dia, logo tinha que ter uma alimento de quem não tem um minuto de folga. Eu levo a minha marmita, com meu moca da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. Levo também minha chuva, uma garrafa grande para eu poder saber o quanto estou bebendo de chuva.

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Além dos cuidados com a saúde física, você também cuida da sua saúde mental com psicólogo?

Faço estudo há muitos anos, reflexão , muitas respirações… Faço também aquelas respirações de automassagem [hipopressiva] . Paladar de fazer isso todo dia pela manhã, porque me ajuda a ir ao banheiro. E esse é um momento de muita reflexão, porque não abre espaço na mente para zero. Quando eu fico parado, tenho muita dificuldade com a reflexão transcendental, logo paladar de fazer reflexão guiada, tiro 10, 15 minutos para colocar um fone daqueles que impedem ruídos externos e é muito bom.

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O que significa bem-estar pra você?

Dormir muito. E vou te falar: é um duelo às vezes. Acho que o sono é o maior termômetro da simetria que você tem.

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Vida profissional e pessoal prósperas

Tem alguma coisa que você nunca fez profissionalmente que gostaria de fazer?

Eu queria filmar com o Scorsese [cineasta norte-americano] , mas acho que esse é um sonho muito distante, né? [risos] . Eu adoraria, mas acho que o mercado do áudiovisual não está vivendo um momento tão fácil, não só no Brasil, mas fora também. Logo acredito que, por mais que o mercado internacional esteja cada vez mais lhano para talentos estrangeiros, não estamos com um fluxo financeiro tão grande porquê antes da pandemia. Evidente que houveram projetos de muito sucesso mercantil, mas o mundo mudou com a chegada das redes sociais. O audiovisual ainda tem muita força no mundo inteiro, mas hoje em dia há outra janela de exibição e outros tipos de programas também. E tudo está mais nichado, também . Às vezes, tem uma pessoa com 20 milhões seguidores, mas que outro grupo nem conhece. Isso é muito geral. Eu me considero até que sortudo por fazer secção de uma geração que ainda fala com o Brasil inteiro.

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É difícil conciliar os trabalhos fora da televisão com a atuação e ainda a vida pessoal, com suas atividades pessoais, a paternidade, etc?

Por isso que falei do sono. Às vezes não é fácil. Ontem, por exemplo, eu queria muito ter feito estudo, porque queria fazer duas sessões na semana, mas o crítico só tinha horário de manhã e eu tinha uma visitante na escola da Sofia. E aí são as prioridades na vida, né? Vi uma frase que diz que ter sucesso na vida é quando você chega à terceira idade e seus filhos querem estar com você. Essa frase me guia muito nas minhas decisões . Tem outra coisa que me guia muito: quando você está doente, a única coisa que você quer é melhorar. Você pode ser bilionário, mas a única coisa que você quer é parar de ter febre, não tem uma dor no joelho ou que a pilastra esteja melhor. Acho que isso é muito assertivo para essa conversa que estamos tendo cá. Hoje eu realmente priorizo a saúde, logo tento também fazer escolhas emocionais que vão me trazer saúde, não só escolhas físicas.

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A Sophia já está com 12 anos, entrando na período da puberdade. Você tem um diálogo lhano com ela sobre questões importantes para meninas, porquê segurança, sexualidade etc?

Muito! É interessante que eu e a Sofia estamos mais próximo hoje do que há quatro anos. Não sei explicar o porquê, mas acho que também tem a ver com o meu incremento e minhas mudanças. Comecei a fazer viagens só eu e ela, que foi um juízo que uma amiga me deu. Fez sentido e realmente teve uma mudança radical. Eu tenho a guarda compartilhada meio a meio desde que ela tinha um ano e meio, dois anos, logo não era falta de convívio, mas a qualidade do convívio muda. Eu não tenho problema nenhum em falar para ela dos meus erros, das dificuldades que eu tenho, das coisas onde tenho facilidade e onde tenho dificuldade. Não trato ela porquê criancinha, trato ela porquê uma jovem. Ela é muito inteligente. A mãe dela, a Grazi [Massafera] , é muito inteligente, eu também me considero um rosto inteligente, e ela é uma rapariga que, muito além de inteligente, é esperta. Ela é muito observadora, logo normalmente quando ela faz qualquer observação, na maioria das vezes ela já maturou em cima daquela teoria. E ela também faz estudo, porque um duelo ser filha de duas pessoas muito famosas. Logo para ela mourejar com julgamento que, às vezes, não está nas palavras, mas no olhar… Logo há qualquer tempo ela vem fazendo estudo e eu paladar muito, porque é um lugar neutro, que não tem uma influência do pai, da mãe, da avó, do avô, da amiga da escola, do professor…

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Por ter uma filha mulher, você tem interesse ou se envolve em temas sobre feminismo?

Eu me envolvo no sentido de não necessariamente escolher qualquer que seja uma bandeira, porque ela já está nessa geração, ela já faz secção do movimento. Não é, por exemplo, a minha geração, onde muitas mudanças foram acontecendo ao longo dos anos quanto ao comportamento da sociedade, das pessoas, com novos limites, coisas que antes eram possíveis e agora não são não só no território do feminino, mas também das questões raciais, de ter voz de fala do gênero, do patriarcado… Logo eu não foco nisso, não. O que eu mais penso e convertido com ela é que quero que ela seja capaz de invadir as vitórias dela e de mourejar com as derrotas dela, porque todos nós temos derrotas e todos nós queremos invadir qualquer tipo de vitória . É muito mais sobre dar a ela as ferramentas, porque o que a instrução dá é a utensílio para mourejar com as adversidades para invadir seus objetivos. Minha preocupação está muito mais focada na construção da autoestima dela, dos limites dela, porque garoto tem que ter limites. Ela tem que saber o que pode, o que não pode. Meus pais não falavam tanto sobre os erros deles e tenho certeza que isso foi para erigir um exemplo positivo, mas você vai amadurecendo e vendo que o seu pai e sua mãe também erram, né? Logo, minha abordagem com a Sofia é de mostrar a ela que eu erro, e provavelmente vou continuar a errar, porque é normal do ser humano, mas que devo aprender com meus erros.

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A paternidade te mudou de alguma forma?

O que mudou foi a gestão do meu tempo. Eu fiz uma escolha muito consciente de que não dá mais para tirar três, quatro horas de um dia normal para ir surfar, sabe? Não existe isso. Tem um treino de jiu-jitsu às 7h30 e a lição da minha filha começa às 7h30? Logo esse treino não dá para eu fazer. Está dando altas ondas? Lícito, mas não vou surfar. Vou buscar a Sofia na escola. Isso realmente mudou e eu não sofro, não. Ontem estávamos cá assistindo “ Stranger Things ” e não tem zero mais gostoso do que estar assim. Eu prezo muito mais por esse objetivo de que, quando ela estiver mais velha, ela queira permanecer perto do pai dela, que meus netos queiram permanecer comigo caso ela queira ter filhos ou não, não sei.

Cauã Reymond na capa de Boa Forma
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Você tem vontade de ter mais filhos?

Não vejo por que não, mas se também não tiver, está tudo muito.

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Hoje você já tem uma curso muito consolidada, o que ajuda a promover uma vida mais confortável e com mais liberdade para fazer o que quiser. Quais são seus maiores desejos para a vida pessoal e profissional?

Aos 32 anos, quando acabou “Avenida Brasil”, eu falei: “Caramba, conquistei todos os meus sonhos”. E aí eu comecei a sonhar de novo, e os sonhos vão mudando. Fui entendendo que alguns sonhos que eu tinha sonhado, eu não tinha sonhado recta. Tem aquela coisa do filme e do livro “O Sigilo”, de você sonhar e imaginar né? Logo hoje em dia eu tomo desvelo quando vou sonhar, e quando sonho, tento sonhar com detalhes [risos] . Agora eu estou entrando nesse lugar do empreendedorismo, de ser um investidor em territórios diferentes. Também estou indo para a minha terceira romance das oito em menos de cinco anos. Muito ou mal, apesar de a estrutura do audiovisual no Brasil ter mudado muito, a gente ainda fala com 40, 50 milhões de pessoas. A TV ensejo continua sendo, no Brasil, o maior veículo de informação, logo me sinto muito lisonjeado de fazer secção disso ainda. Portanto eu tenho sonhos sim, mas eles vão mudando. Meus sonhos, porquê te falei um pouco, estão em eu estar me organizando para viajar mais, curtir mais minha saúde, ter mais tempo disponível para aprender coisas novas, para estar com a minha filha e para saber territórios diferentes, para quando eu voltar para o meu ofício, eu sentir que já sou um rosto dissemelhante , mesmo que sejam seis meses entre um projeto e outro. E sim, conquistei essa liberdade e tenho muito orgulho disso, porque venho de uma família com pouquíssimos recursos.

Experimento

Fotógrafo: Leco Moura (@lecomoura)

Assistente de retrato: Wennedy Machado @wemachado

Direção de Arte: Jessica Cirino (@jesscir)

Assistência de Arte: Matheus Santos (@mathzsantos)

Styling: Pedro Sales (@pedrosales_1)

Assistente de voga: Annik Azevedo (@annikazevedo)

Venustidade: Jorge Groos (@jorgegroos)

Camareira: Lili Peixoto (@lili.peixoto)

Tratamento: Victor Wagner Retouch (@vwretouch)

Assessoria de Prelo e Produção Executiva: Escritório Enne (enne.ag)

Agradecimentos

Paquete: Bombordo (@bombordo.br) e a Gaia S. (@veleiroagaias)

Boa Forma

Texto e entrevista: Ana Paula Ferreira ( @anapferreira_ )

Editora-chefe: Larissa Serpa ( @lala.livre )

Diretora de núcleo: Helena Galante ( @helenagalante )

Diretora de arte: Kareen Sayuri ( @kareensayuri )



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