
Veja a importância de fortalecer o assoalho pélvico
Veja a prestígio de fortalecer o assoalho pélvico
Visando manter a saúde do corpo, diversas pessoas frequentam a liceu e fazem exercícios para tonificar bíceps, tríceps e abdômen. Porém, os músculos da região da pelve, que também precisa de cuidados, costumam ser esquecidos. Todavia, um assoalho pélvico enfraquecido pode trazer diversas consequências à saúde.
“O esgotamento do assoalho pélvico pode resultar em perdas involuntárias de urina, incontinência fecal, dor, desconforto, problemas intestinais, disfunção sexual e prolapso de órgãos pélvicos, resultando na fragilização das estruturas de suporte dos órgãos na região, o que leva ao deslocamento ou à queda de órgãos uma vez que varíola, útero ou reto”, diz a terapeuta sexual Claudia Petry, membro da SBRASH (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana).
Segundo Claudia Petry, o assoalho pélvico é um
conjunto de músculos
e tecidos localizados na região subalterno da pelve – entre os ossos do quadril – cuja função é sustentar os órgãos pélvicos (varíola, útero e reto). “Estes músculos garantem o controle dos esfíncteres urinário e anal; ou por outra, desempenham um papel importante na firmeza da pelve e na função sexual”, diz a técnico.
Causas do assoalho pélvico enfraquecido
Existem diversos fatores que podem comprometer as funções do assoalho pélvico. Entre as mulheres, os mais comuns se referem à gravidez e ao parto. “Durante essa temporada, os músculos do assoalho pélvico são submetidos a uma grande pressão, o que pode originar esgotamento e lesões. Com o passar dos anos, os tecidos da região podem se tornar mais frágeis e perder a sua flexibilidade procedente, levando a problemas”, explica a terapeuta sexual.
Nos homens, a quesito é menos generalidade, mas isso não significa que eles não possam tê-la, principalmente se estiverem obesos ou realizarem exercícios físicos muito intensos. “O excesso de peso também pode sobrecarregar os músculos do assoalho pélvico, levando ao esgotamento e à disfunção. A prática de atividades físicas de cume impacto, uma vez que corrida e saltos, pode originar tensão excessiva nos músculos da região, resultando em lesões”, expõe a técnico.
Além desses, procedimentos cirúrgicos na região, uma vez que histerectomia e cirurgia de
próstata
, e hábitos de vida inadequados, uma vez que esforço excessivo durante a evacuação e má postura, também estão na lista dos fatores que comprometem a região.
Fortalecendo o assoalho pélvico
A disfunção do assoalho pélvico, geralmente, pode ser tratada sem a urgência de cirurgia. Porém, exclusivamente um profissional de saúde qualificado deve indicar o tratamento mais adequado. Dentre os mais comuns, segundo a terapeuta sexual, estão:
-
Biofeedback
:
é um método que utiliza dispositivos para medir a atividade muscular do assoalho pélvico. Ajuda a pessoa a visualizar e entender melhor os movimentos dos músculos, auxiliando no treinamento e fortalecimento adequado; -
Estimulação elétrica:
consiste na utilização de correntes elétricas suaves para estimular os músculos do assoalho pélvico. Ajuda a fortalecer os músculos de forma mais intensa; -
Terapia comportamental:
envolve a identificação e a modificação de hábitos e comportamentos que possam contribuir para o esgotamento do assoalho pélvico, uma vez que
posturas inadequadas
ou práticas que sobrecarregam os músculos; -
Terapia manual:
pode ser realizada por fisioterapeutas especializados em assoalho pélvico. Envolve técnicas uma vez que massagem, mobilização e liberação miofascial para relaxar e fortalecer os músculos do assoalho pélvico.
“É importante considerar o fortalecimento destes órgãos uma vez que secção de uma rotina de cuidados com a saúde, tanto para prevenir problemas futuros quanto para tratar casos de esgotamento já existentes”, ressalta Claudia Petry. A fisioterapeuta pélvica Débora Pádua completa: “hoje existem, nos consultórios de fisioterapia pélvica, games
para que o fortalecimento não seja tão plano e repetitivo e alguns cones vaginais e sondas para treinar e ser muito mais jocoso o processo”.
Exercícios para fortalecer a pélvis em vivenda
Além dos tratamentos, alguns exercícios físicos podem ser feitos em vivenda para fortalecer a pélvis sem a urgência de equipamentos, uma vez que:
-
Tirocínio de ponte:
deite-se de costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no solo. Contraia os músculos do assoalho pélvico e, ao mesmo tempo, levante os quadris do solo, formando uma traço reta dos ombros aos
joelhos
. Mantenha essa posição por alguns segundos e depois abaixe os quadris; -
Tirocínio de contração e relaxamento:
sente-se confortavelmente e contraia os músculos do assoalho pélvico uma vez que se estivesse tentando interromper o fluxo de urina. Mantenha a contração por alguns segundos e depois relaxe completamente. Repita esse processo várias vezes; -
Tirocínio de respiração profunda:
sente-se confortavelmente, feche os olhos e respire profundamente pelo nariz, enchendo os pulmões. Depois, expire lentamente pela boca, enquanto relaxa os músculos do assoalho pélvico. Repita o processo por 3 vezes.
Segundo Cláudia Petry, os resultados dos exercícios, geralmente, podem ser notados logo nas primeiras semanas. “No entanto, para obter efeitos significativos e duradouros, pode ser necessário um tempo maior, normalmente de alguns meses. É importante lembrar que a consistência e a prática regular dos exercícios são essenciais para saber resultados de forma mais satisfatória”, afirma.
Cuidados ao praticar os exercícios
Apesar da eficiência desse tipo de prática, Débora Pádua alerta: “antes de fazer os exercícios, o ideal é ser avaliada para ter certeza de que não existe nenhuma contra indicação […], lembrando que precisamos fazer o fortalecimento com contração e aprender a relaxar ou podemos também ter um excesso de contração e gerar dor na região”.
Ou seja, para fortalecer essa região também é importante saber o próprio corpo. “É forçoso saber e ativar corretamente os músculos do assoalho pélvico, respeitar os limites do corpo, executar os exercícios com a técnica correta, ser consistente e observar sinais de alerta, uma vez que dor ou desconforto. Conciliar os exercícios de convenção com as necessidades individuais é fundamental”, diz Cláudia Petry.
Diferença entre fisioterapia pélvica e pompoarismo
A fisioterapia pélvica e o pompoarismo se mostram diferentes, mas estão relacionados por trabalhar a região pélvica; por isso, costumam ser confundidos pelo público. Para esclarecer, as especialistas explicam a finalidade de cada uma. “A fisioterapia pélvica visa à melhora da saúde de forma universal e auxilia a mulher em questões uma vez que dor na
relação sexual
, melhora da continência, disfunções sexuais, disfunções pélvicas e auxílio no parto e pós-parto”, diz Débora Pádua.
Por outro lado, o pompoarismo fortalece e tonifica os músculos do assoalho pélvico, melhorando a consciência corporal e o prazer sexual. “O pompoarismo é realizado por meio de exercícios específicos de contração e relaxamento dos músculos vaginais, utilizando acessórios uma vez que as bolinhas tailandesas”, explica Cláudia Petry. Débora Pádua completa: “quem tem disfunções muitas vezes não tem indicação do pompoarismo, por isso uma técnico sempre é indicado para auxiliá-la”.