Lisa Marie Presley deixou cadáver do filho em casa por meses, diz site

Lisa Marie Presley, filha única de Elvis Presley e Priscilla, ficou tão partida com a perda do rebento, Benjamin Keough, que manteve o corpo dele em sua lar por dois meses posteriormente a morte, em 2020, segundo a People. O motivo de tal decisão foi a dificuldade extrema que ela enfrentou ao tentar mourejar com a perda e a indecisão sobre o sítio de sepultamento, entre o Havaí e Graceland, nos Estados Unidos, famosa propriedade de Memphis onde o pai está enterrado.

A revelação sobre o período sombrio da vida da cantora foi feita em seu livro póstumo, “From Here to the Great Unknown”, que lançou nesta terça-feira (8).

No livro, Lisa Marie compartilha uma vez que manteve o corpo de Benjamin, que morreu aos 27 anos por suicídio, por tanto tempo em lar, em uma prática que ela reconheceu uma vez que “estranha”, mas que para ela parecia originário naquele momento de intenso sofrimento. Ela revelou que não há nenhuma lei na Califórnia que obrigue o enterro inesperado e, por isso, contratou uma dona de funerária empática para ajudar no processo de conservação do corpo.

O cantor foi mantido em um quarto separado da lar, resfriado a -11°C, o que permitiu preservar o corpo por semanas. A cantora descreveu uma vez que se acostumou a cuidar do rebento durante esse tempo, o que, para ela, foi uma forma de continuar sendo mãe, mesmo posteriormente a morte dele.

Riley Keough, filha de Lisa, foi quem concluiu o livro posteriormente a morte da cantora, em 2023. Ela descreveu a complicação do luto vivido pela mãe e uma vez que a decisão de manter o corpo foi uma forma de ela se despedir de Benjamin à sua própria maneira. As duas decidiram, inclusive, homenagear Benjamin fazendo tatuagens em homenagem a ele.

Lisa Marie Presley em 2013 • Christopher Polk/Getty Images for Wonderwall

O próprio Benjamin havia feito tatuagens com os nomes das irmãs e da mãe, e as duas decidiram fazer o mesmo, tatuando em locais correspondentes: Riley na clavícula e Lisa Marie na mão. Elas decidiram invocar o tatuador para a lar delas, que acabou sendo surpreendido ao deslindar que o corpo do rapaz estava ali, na sala ao lado. Riley, em suas memórias, brincou dizendo que nascente momento era um dos mais absurdos de sua vida, mas compreensível dentro do contexto de luto.

Para Lisa Marie, apesar do rebento ter partido com quase 30 anos, ele “ainda era uma petiz, com tantas possibilidades pela frente”. Ela reconheceu que a atitude assustaria qualquer outra pessoa, mas para ela foi uma maneira de “pospor a despedida, de se dar tempo para admitir a dor e encontrar uma maneira de seguir em frente”.

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