Vício em vape pode ser tratado com cannabis; entenda
Em meio ao aumento no consumo de vapes no Brasil
, mormente entre os jovens, o debate sobre o tratamento do vício em cigarro eletrônico vem ganhando mais valia. Segundo a médica Mariana Maciel, profissional em cannabis medicinal, o vício pode ser tratado com cababidiol (CBD)
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“Seja pelos sabores aparentemente inofensivos, design sedutor ou pela facilidade de uso, os vaporizadores passam uma falsa sensação de segurança, mas entregam nicotina em maior concentração”, explica a médica brasileira, que trabalha na farmacêutica canadense Thronus Medical. “Por seu apelo entre os mais jovens, razão obediência precoce e intensa. É nesse cenário que o sistema endocanabinoide vem ganhando valia”.
Segundo a profissional, o canabidiol, uma das substâncias encontradas na vegetal cannabis sativa, promove a regulação do sistema endocanabinoide, que se relaciona diretamente com sintomas porquê impaciência e estresse, comuns durante crises de jejum da nicotina.
“O canabidiol age justamente no córtex pré-frontal e frontal e colabora na liberação da dopamina, neurotransmissor que tem o papel necessário na regulação de experiências agradáveis do nosso cérebro, porquê prazer ou saciedade. Essas sensações ajudam muito a resistir aos sintomas causados pela jejum do vape”, diz Mariana.
“O curioso é que, no início, muito se disse que vaporizadores seriam aliados na subtracção do tabaco, mas não há qualquer evidência que ratifique isso. Pelo contrário, pode trazer aumento de consumo, já que, com o tempo, é preciso fumar mais para ter a mesma sensação de recompensa”, completa.
Sistema canabinoide contra o vício
Um estudo piloto avaliou o impacto do uso de canabidiol em fumantes interessados em parar de fumar. Na pesquisa, 24 fumantes foram aleatorizados para receber inalação de CBD ou placebo por uma semana e instruídos a usarem o inalador quando sentissem vontade de fumar.
Durante a semana de tratamento, os fumantes tratados com placebo não mostraram diferenças no número de cigarros fumados. Enquanto isso, aqueles tratados com CBD reduziram em 40% o número de cigarros fumados durante o tratamento. Os resultados também indicaram alguma manutenção deste efeito no comitiva a médio e longo prazo.
“Os efeitos ansiolíticos, antipsicóticos e reguladores do sono do CBD auxiliam também no refrigério de sintomas de pacientes em tratamento de insulto de drogas lícitas e ilícitas”, destaca a profissional, que lembra que qualquer tratamento do tipo só pode ser adotado com concordância de um médico prescritor de cannabis medicinal. “Em casos de tratamento para o vício, também é fundamental o profissional para comitiva contínuo do caso”, orienta.
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