Análise: Regime da Venezuela tem plenas condições de seguir adiante

O comentador de Internacional da CNN Lourival Sant’Anna ofereceu uma estudo detalhada sobre a situação política na Venezuela no WW, explicando uma vez que o regime de Nicolás Maduro consegue se manter no poder há 25 anos, apesar das críticas internacionais e da oposição interna.

Segundo Sant’Anna, o governo venezuelano tem conseguido gerar um “indumento consumado” ao paralisar o monopólio da força no país. “A ditadura evidentemente não obedece a nenhum dos critérios formais, habituais, para se manifestar que é um governo legítimo”, afirmou o comentador.

O profissional destacou que há um crescente isolamento do regime bolivariano, com mais países identificando as táticas arbitrárias utilizadas para perpetuar o poder. Isso resulta em uma maior subordinação de aliados uma vez que China, Rússia, Irã, Cuba e, possivelmente, o Brasil.

“A única forma de obrigar o regime a desabar, a transpor, seria umas sanções econômicas robustas, que incluíssem a China, a Rússia, esses países que possibilitam a sobrevivência do regime”, explicou Sant’Anna. No entanto, ele ressaltou que tal cenário é improvável de se concretizar.

Criminalização da oposição

O comentador também abordou a questão da repressão aos opositores na Venezuela. “Ser de oposição na Venezuela é um transgressão, tem sido um transgressão contra todos os líderes oposicionistas”, afirmou. Ele explicou que qualquer pessoa que ganhe relevância política e se oponha ao regime é enquadrada uma vez que criminosa.

Sant’Anna concluiu que, apesar de estar um pouco enfraquecido e com menos aliados, o regime de Maduro “tem plenas condições de seguir adiante”. A incapacidade do sistema internacional de impor o cumprimento da lei na Venezuela contribui para a manutenção do status quo, segundo o profissional.

Os textos gerados por lucidez sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.

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