
46% dos homens procuram o médico apenas com sintomas; entenda os riscos dessa prática
Novembro azul traz a relevância dos cuidados e da prevenção da saúde do varão
Um comportamento geral entre os homens no Brasil é buscar atendimento médico exclusivamente quando já apresentam qualquer sintomas. Segundo números da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) , exclusivamente 32% da população masculina supra de 40 anos se consideram muito preocupados com a própria saúde e 46% deles só vão ao médico quando sentem um tanto.
Esse hábito preocupa especialistas, pois pode resultar no diagnóstico tardio de diversas doenças, incluindo o cancro de próstata. Bruna Carone Dias, oncologista clínica da Santa Morada de Sorocaba, destaca que a cultura e o estigma em torno do examinação de toque retal são fatores que contribuem para essa verdade.
“O fator cultural é o que mais contribui para isso. Quando falamos de rastreamento do cancro de próstata, por exemplo, existe o estigma do toque retal. O transe dessa prática [não ir ao médico com frequência] é que o varão perde a oportunidade de diagnosticar a doença precocemente e ter a oportunidade da tratamento”, ressalta a média.
Neste mês, a campanha Novembro Azul reforça a relevância de realizar os exames regularmente para detectar a doença e iniciar o tratamento adequado o quanto antes. A boa notícia é que o cancro de próstata tem 90% de chance de tratamento, quando diagnosticado precocemente. Por isso, o apelo dos especialistas para a realização de exames de rotina.
Os inimigos do varão
A pesquisa da SBU ainda mostra que 58% dos homens que utilizam exclusivamente o SUS só vão ao médico quando têm qualquer sintoma. Segundo, a resistência da população masculina em buscar assistência médica de forma preventiva também resulta em menor adesão às campanhas de saúde e orientações de um perito.
Uma vez que consequência, esse hábito prejudica a conscientização sobre a relevância do autocuidado.
“Já está mais do que provado na literatura científica que a atividade física e a sustento balanceada são fatores protetores, não exclusivamente para doenças cardiovasculares mas também na prevenção de alguns tipos de cancro, dentre eles o de próstata”, ressalta a oncologista.
A situação não atinge exclusivamente o Brasil. Um levantamento do Office of National Statistics (ONS), em 2022, relatou que os homens sofrem mais com doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro, problemas que poderiam ter sido prevenidos com uma mediação mais precoce.
No Reino Unificado, os quatro maiores fatores que levam os homens à morte tendem a ser a ser insuficiência cardíaca, cancro de pulmão e próstata e suicídio.
Uma reportagem do jornal Telegraph mostra que os homens podem suportar com problemas de saúde mental, o que ocasiona maus hábitos uma vez que alcoolismo, tabagismo e má sustento.
A material também aponta que especialistas confirmam que os homens têm menos verosimilhança de obter pedestal do que as mulheres. Por isso, é importante conversar com pessoas próximas, ou buscar ajuda com um terapeuta profissional.
Prevenção contra o cancro de próstata
Segundo o Instituto Vernáculo de Cancro (INCA), o cancro de próstata é o tumor mais geral entre os homens. A previsão é que sejam somados 71 milénio novos casos até o término de 2024.
A médica oncologista explica que o cancro de próstata é frequente e na maioria das vezes indolor. O aumento do diagnóstico se deve ao aumento do envelhecimento da população.
Outra doença que pode atingir a próstata é a hiperplasia prostática benigna. A requisito pretexto um incremento da próstata, mas sem cancro. O varão pode ter sintomas obstrutivos, com dificuldade para urinar.
Sobre o toque retal, a perito explica que o examinação é necessário em conjunto com o examinação de PSA, para o rastreamento do cancro de próstata, sempre sendo estimado pelo urologista.
A médica comenta que os sintomas do cancro de próstata são dificuldade para esvaziar a varíola, jato urinário fraco e sangue na urina.
“Na grande maioria das vezes, o cancro nas fases iniciais é assintomático, por isso é importante o rastreamento mesmo sem sintomas. Os principais fatores de risco são histórico familiar, envelhecimento e sedentarismo”, completa.
Bruna ressalta que o seguimento médico regular é importante para prevenção primária com orientação de mudanças do estilo de vida (parar tabagismo, etilismo, incitação de atividade física, sustento saudável), e prevenção secundária para realização de exames de rastreio.
“Com esse hábito pode-se prevenir e/ou diagnosticar precocemente cancro de próstata, pulmão, cólon além de outras doenças cardio-metabólicas”, ressalta.