Flamengo à beira do precipício

Foto: Marcelo Cortes/CRF

Flamengo não tem tempo para exonerar Tite

O Flamengo cumpriu a obrigação de derrotar – por 2 a 0 – o frágil Atlético Goianiense, lanterna do Brasílico, que pendência exclusivamente para evadir do rebaixamento para a Série B. Vejam muito: o Dragão dificilmente escapará da queda. E incomodou bastante. Ah… mas o Flamengo é líder, dirão muitos. Sim. Mas contou com resultados imprevisíveis no sábado e não mostrou futebol à profundeza de orçamento, torcida e elenco que possui.

Acredite: o Flamengo já não tem tempo para exonerar a CT antes da maratona de desafios, que incluem três jogos contra o Palmeiras, São Paulo, no Morumbi, Botafogo, e Bolivar, com decisão na altitude de La Sossego. Caso a CT da Nasa continue na Gávea, o ano do futebol do clube terminará em agosto. Não há nenhuma incerteza disso. A propósito, não adianta falar ou ortografar, pois não haverá mudança no roteiro. É extremamente esgotante repetir o que está evidente. Logo, ficamos por cá. Difícil será comentar compromissos sem valimento ao longo de pelo menos três meses.

Flamengo aguarda o sobrenatural

Porquê acontece habitualmente, o torcedor fica aguardando que qualquer fenômeno sobrenatural determine a vitória, mas a coisa, desta vez, ocorreu com simplicidade. Em seguida 20 minutos de marasmo, Arrascaeta cruzou para Pedro escorar de primeira e perfurar o placar: 1 a 0. A equipe visitante não conseguia cruzar o círculo médio, pois Tite – hoje vestido de almoço de domingo em churrascaria – exigia a pressão sobre os goianos, mas na única vez que conseguiu chegar à dimensão, aos 39, quase empatou. Até surgiram pelo menos mais duas oportunidades do Flamengo, mas a costura é tanta que ninguém conclui com precisão. No término da lanço inicial, o time parou, o Atlético aumentou o ritmo, e obrigou Matheus Cunha a realizar duas boas defesas.

Pois mal começou o segundo tempo e Shaylon cabeceou potente para novidade mediação do goleiro. Simples: Vagner Mancini alertou os comandados que basta guerrear o Flamengo para ser feliz. O lanterna do Brasílico domina a partida diante de 62 milénio pessoas. Há sempre a sentimento de que o opositor vai marcar a qualquer momento. Aos 15 minutos, em ataque esporádico, Ayrton Lucas rola para Arrascaeta, que acerta o esquina recta de Pedro Rangel: 2 a 0.

O Atlético sentiu que havia deixado evadir o seu melhor momento e pareceu resignado com o placar. Os professores iniciaram as mudanças e restava reger o resultado. Pois agora lá vem a maratona que encerrará a temporada. Aí os “çábios” vão deslindar que a CT da Nasa era patranha…

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