
Brasília bate recorde de maior seca da história após “VAR da chuva“
Apesar do registro de chuvas isoladas em algumas localidades do Província Federalista, o Instituto Vernáculo de Meteorologia (Inmet) afirma que a cidade de Brasília completa nesta sexta-feira (4) 164 dias sem precipitação e atinge o recorde de seca mais longa da história da capital.
A estiagem teria ultrapassado o recorde de 163 dias sem chuvas, que ocorreu em 1963, três anos depois a capital federalista ter sido inaugurada.
No último sábado (28), moradores de algumas regiões administrativas do DF, porquê de Samambaia, de Ceilândia e do Sol Nascente, registraram a volta de chuvas leves.
No entanto, uma precipitação só é considerada pelo Inmet quando registrada em alguma das cinco estações do instituto, localizadas nas seguintes regiões: Águas Emendadas de Planaltina, Setor Sudoeste, Brasnorte, Gama e Paranoá.
Porquê não houve chuvas em nenhuma dessas localizações, o instituto não considerou que houve termo da estiagem.
De combinação com a meteorologista do ClimaTempo Andrea Ramos, há previsão de mais chuvas isoladas pelo DF nesta primeira semana de outubro e, a partir do dia 10, a precipitação tende a se tornar mais uniforme e atingir boa segmento da região centro-oeste.
Andrea explica que a seca prolongada deste ano se deu pela chegada antecipada de um fenômeno sabido porquê anticiclone.
O anticiclone, que é uma dimensão de subida pressão, é geral no inverno brasílio e chega a boa segmento do país a partir de junho. Ele é caracterizado por uma volume de ar quente e seca que dificulta a formação de nuvens carregadas.
Neste ano, o fenômeno começou em abril, impedindo as chuvas desde aquele mês e prolongando a seca.
Segundo Andrea, estiagens prolongadas serão cada vez mais comuns em razão de uma emergência climática e do aumento da temperatura média gradual.
“Isso é realmente uma tendência que vamos enfrentar. Está ocorrendo o aumento de eventos extremos, isso é indumento. Não tem porquê mudarmos esse padrão que estamos observando. É o novo normal que estamos vivenciando”, afirma a meteorologista.