“Não sei porque choca ainda“, diz Valesca Popozuda sobre funk proibidão

A cantora Valesca Popozuda, 45, falou que não sabe porque o funk proibidão – subgênero do funk com letras sexualmente explícitas – ainda “choca”. Ela abordou o tema em entrevista à CNN, na noite da última terça-feira (3), durante evento do Spotify.

“Sempre falei da liberdade da mulher”, falou a funkeira à CNN. “Quando eu entendi o que era empoderamento, lutar ali pelo nosso lugar, aí que eu fui entendendo cada vez mais e comecei a trovar mais para elas.”

“Portanto não sei porque choca ainda”, continuou. “Eu só vou mudando as palavras, os momentos… de onde eu comecei nos anos 2000, estamos em 2024, de lá pra cá, muita coisa foi mudando. A gente só muda o jeito, a batida – dessa vez eu resolvi fazer um EP dissemelhante, mas eu quis fazer uma coisa meio ‘love songs’, uma ‘putaria mais romântica’. Eu tenho lido muito ‘putaria acústica’ e me diverte muito.”

“Não mudou zero, gente”, disse Valesca sobre o teor das letras. “Quem se choca… tudo muito, faz secção.”

Em 2024, a funkeira lançou dois EPs: “De Volta Pra Gaiola: Paixão” e “De Volta Pra Gaiola: Paixão de Verdade“, o segundo na versão sem cortes.

Porquê no funk proibidão, as letras são sexualmente explícitas. A diferença é que Valesca se aventurou em outros estilos musicais para trovar as letras que surgiram no movimento Furacão 2000, uma vez que o pagode em “Pagodin”.

Em ambos EPs, Valesca traz uma filete de introdução em que recita um poema da influenciadora do dedo Hana Khalil, criado exclusivamente para o projeto, que diz: “Saber o que seu corpo faz e resolver que você manda nele é um símbolo do meu legado até cá”.

*Com informações de Nicoly Bastos, da CNN

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