Axexê: o que é o rito fúnebre do candomblé citado no Enem 2024?
Os candidatos que fizeram o primeiro dia do Enem (Fiscalização Vernáculo do Ensino Médio) neste domingo (3) se depararam com várias questões culturais do Brasil, entre elas, uma abordava o axexê, um ritual do candomblé. Finalmente, do que se trata essa cerimônia?
Segundo o Meio Vernáculo de Folclore e Cultura Popular, axexê é um “rito funerário que se realiza no candomblé por ocasião da morte de pessoa importante na jerarquia religiosa”, porquê director, filho-de-santo ou ogã.
A cerimônia começa em seguida o enterro, “dura de três a sete dias e é escoltado de cantos e danças – que têm porquê finalidade libertar da material a espírito do morto”.
Vale realçar que a morte para o candomblé não significa a extinção totalidade, mas se trata de uma “transformação, uma mudança de projecto de existência e de status“, de negócio com o cláusula “Axexe: um rito de passagem”, de Helmy Manzochi.
Primeiro dia do Enem 2024
No primeiro dia do Enem 2024, os estudantes responderam 45 questões de ciências humanas, 45 questões de linguagens e a redação. A prova contou com uma grande quantidade de textos, além de destaque para temas identitários, envolvendo as populações negra e indígena brasileiras.
A prova de linguagens foi marcada pela quantidade de texto. “A gente teve até uma quantidade razoável de imagens, mas o texto escrito foi o mais preponderante no contexto da prova inteira”, avalia Paulo Fernandes, consultor pedagógico do SAS Instrução.
Ele ainda ressalta a atualidade das questões e textos de escora da prova. “São questões muito próximas do período em que a gente está aplicando [a prova]. Portanto a gente viu que boa secção dessas questões são do ano de 2021, mas você tem textos também do ano de 2023 e textos muito atuais.”
Já a prova de humanas trouxe porquê destaque temas relacionados à cultura tradicional brasileira, abrangendo os povos indígenas e tradicionais e a população afro-descendente. Além de assuntos recorrentes porquê, por exemplo, direitos sociais e Vargas.
A questão identitária também foi tema da redação escolhido para a prova deste ano: “Desafios para a valorização da legado africana no Brasil”.
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