Mulher que sofre da pior dor do mundo revela desejo de fazer eutanásia

Reprodução: Registo pessoal

Carolina criou uma vaquinha online para recolher o verba e realizar o suicídio visto na Suíça

A estudante de veterinária  Carolina Arruda, diagnosticada com nevralgia do trigêmeo
– requisito conhecida porquê por suscitar a “pior dor do mundo”-, revelou que pretende trespassar do Brasil para realizar o procedimento de eutanásia. As informações são do portal Uol.

A jovem, de 27 anos, relata nas redes sociais que as dores e os gritos em decorrência da dor são constantes. Aliás, a requisito impossibilita que ela consiga realizar as tarefas do dia a dia normalmente.

“Eu sinto dor 24 horas por dia. Nos últimos dois anos, piorou muito. Só consigo permanecer em pé por alguns minutos, não consigo trabalhar ou estudar. Meu marido é quem me dá banho”, disse ela ao Uol.

Carolina, logo, criou uma vaquinha online para recolher o verba e realizar o suicídio visto na Suíça.

“[A eutanásia] está mais relacionada com empatia, com fornecer uma morte digna para a pessoa. Se fosse legalizada no Brasil, eu já teria feito”, disse.

Segundo a jovem, a família está consciente da decisão dela de realizar o procedimento, que consiste na morte induzida do paciente depois o seu consentimento.

“A minha filha fala que, para uma pessoa chegar ao ponto de querer tirar a própria vida, é porque a dor é muito poderoso. Logo ela compreende. Ao mesmo tempo, diz que vai sentir falta, que eu preciso pensar nela também. A minha família fala a mesma coisa, eles compreendem, mas não aceitam”.

Nevralgia do trigêmeo

Carolina foi diagnosticada com nevralgia do trigêmeo, que ocorre quando há uma disfunção do nervura trigêmeo, encarregado pela sensibilidade do rosto. A requisito não tem tratamento e é mais generalidade em mulheres a partir dos 50 anos. A razão da dor é o contato neurovascular, que ocorre quando a parede da artéria se desloca e acaba encostando no nervura trigêmeo.

“É uma dor tão poderoso que, por duas vezes durante as crises, tentei tirar a minha vida fazendo cortes no meu pescoço com bisturi para terminar com todo o meu sofrimento. Também já pensei em eutanásia, mas no Brasil não é autorizado e eu não tenho recursos para buscar esse procedimento em outro país. Já pensei muito se isso tudo é egoísmo da minha segmento, já que tenho uma filha e uma família, mas eu não aguento mais sentir dores e viver dessa maneira”, disse Arruda.

Entenda a história

Quando tinha 16 anos, Carolina sentiu uma dor de cabeça muito poderoso, enquanto estava deitada no sofá da morada dos avós. Na era, ela estava prenha de quatro meses e tinha completado de se remediar da dengue, portanto, achou que a dor seria uma sequela da infecção.

De convenção com a estudante, a dor se assemelhava a choques elétricos no rosto e voltou a intercorrer outras vezes depois a primeira, de maneira espaçada. Depois de alguns meses, passou a ser frequente.

“Chegou uma tempo em que toda semana eu precisava ir ao hospital por razão dessas dores. Comecei a ir em diversos especialistas na tentativa de um diagnóstico. Fui em 27 profissionais diferentes”, acrescenta a estudante.

Depois de quatro anos convivendo com a agonia, Caroline recebeu o diagnóstico.

Nos últimos 11 anos, ela já passou por três cirurgias para tentar amenizar a dor e emendar a má formação do nervura trigêmeo. A última operação ocorreu no final de 2023, quando a doença deixou o lado recta do rosto de Carolina paralisado.

“As pessoas muitas vezes acham que é drama e que a dor não é tão intensa assim, mas quem não sofre com essa doença nunca vai conseguir entendê-la”, diz.

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