Entenda o que é o luto perinatal e como superá-lo

O luto perinatal pode trazer sérias consequências psicológicas para os pais (Imagem: Charlottstudio | Shutterstock)

Entenda o que é o luto perinatal e porquê superá-lo

A perda de um fruto é um evento traumático para os pais, mormente para as mães. Quando acontece antes do promanação, pode gerar sérias consequências psicológicas. O luto perinatal é definido por especialistas porquê o luto decorrente da morte de um feto entre o final da prenhez e o primeiro mês posteriormente o promanação.

“É um luto profundo e único, pois envolve sonhos, expectativas e o vínculo emocional que se forma desde os primeiros dias de prenhez. Esse processo é doloroso e intenso, pois os pais se veem em uma situação de perda inesperada, muitas vezes sem a mesma rede de escora que teria para outras perdas”, explica Marília Scabora, psicóloga e fundadora da Tribo Mãe (grupo de protecção e escora materno).

Essa falta de escora muitas vezes é resultado da falta de informação ou da teoria equivocada de que, por não conhecerem o bebê , os pais não enfrentam o mesmo impacto da morte. Independentemente da razão, compreender melhor o luto perinatal pode ajudar tanto os pais enlutados quanto a rede de protecção.

Fases do luto perinatal

Conforme Marília Scabora, o luto perinatal envolve quatro fases:

  • Negação: inicialmente, é geral que os pais passem por uma período de descrença, em que a dor parece surreal e o entendimento da perda não é inopino;
  • Raiva: esse momento pode vir com sentimentos de injustiça e questionamentos sobre o motivo da perda;
  • Depressão: os pais lidam com a dor profunda da carência, em que sentimentos de tristeza e vazio predominam;
  • Confirmação: com o tempo e o escora visível, é provável que os pais comecem a encontrar um novo estabilidade emocional, aprendendo a mourejar com a carência do bebê, mesmo que a saudade permaneça.

“Cada período pode variar em duração e intensidade, e é importante que os pais vivenciem essas etapas no seu próprio tempo, sem pressões externas”, conta a perito.

Impacto do processo de luto na saúde mental dos pais

Quando um par engravida , é oriundo criarem expectativas sobre o porvir, baseadas na perspectiva de ampliar a família. No entanto, diante da perda, é porquê se esse sonho fosse destruído. Assim, tanto as mães quanto os pais se veem em procura de explicações. Segundo a psicóloga, no caso das mulheres, esse processo pode acarretar riscos emocionais, porquê depressão pós-parto, impaciência e uma intensa sensação de culpa.

“Para os homens, que também criam expectativas e sonhos, a perda pode ocasionar sofrimento profundo e sentimentos de insuficiência. Ambos podem enfrentar dificuldades em expressar e validar suas dores, o que pode aumentar a solidão e o impacto emocional. Em alguns casos, o luto não processado pode impactar o relacionamento, levando a distanciamento ou dificuldades de informação entre o par”, conta Marília Scabora.

Mourejar com a morte do bebê não é um processo fácil e exige tempo e escora. No primórdio, é oriundo não querer conversar sobre o matéria. Se isso sobrevir, respeite o seu tempo e se permita sentir as suas emoções. Mas, quando se sentir confortável, busque um colega e o auxílio de uma perito, pois a conversa é um dos caminhos para ressignificar o luto.

“É importante que os pais se permitam viver essa dor, conversando sobre a perda, seja com pessoas de crédito ou em grupos de escora especializados. Ou por outra, rituais de despedida, porquê zelar memórias, ortografar cartas ou até fazer cerimônias simbólicas, podem ajudar na elaboração do luto , permitindo que os pais integrem essa perda em suas vidas de forma mais saudável”, diz Marília Scabora.

Zelo humanizado

No caso de familiares, amigos e pessoas próximas, é preciso compreender que olvidar a dor não é o melhor caminho. Por isso, a melhor estratégia é tentar se colocar no lugar do outro e evitar algumas frases clichês que, na tentativa de confortar os pais, podem minimizar a sua dor, tais porquê:

  • “Você ainda é jovem”;
  • “Pelo menos você pode tentar novamente”;
  • “Você tem outros filhos”;
  • “Pelo menos você não tinha espargido o bebê recta”;
  • “É melhor não pensar nisso”.

Ao invés disso, tente oferecer um escora humanizado. Alguns cuidados, segundo a psicóloga, incluem:

  • Ouvir sem julgar e validar a dor;
  • Oferecer ajuda prática, porquê cuidar de trabalhos domésticos, mormente no início do luto;
  • Manter-se presente, respeitando o ritmo da pessoa, mas sem a deixar sozinha.

“Às vezes, pequenas mensagens de escora ou exclusivamente a presença física pode fazer grande diferença”, completa a fundadora da Tribo Mãe.

Papel do psicólogo no seguimento do luto perinatal

Embora a escuta ativa de pessoas próximas seja fundamental, o escora de um psicólogo é indispensável. Levante profissional é capacitado para ajudar os pais a lidarem com suas emoções, prevenir transtornos psicológicos e evitar que o traumatismo afete futuras gestações, já que, conforme Marília Scabora, a perda perinatal pode gerar medos e inseguranças, tornando a experiência mais desafiadora.

“Nesses casos, a psicoterapia é fundamental, pois permite que os pais elaborem o traumatismo e encontrem um espaço seguro para expressar seus medos e ansiedades. Esse seguimento ajuda os pais a vivenciarem a novidade prenhez de forma mais tranquila, sem deixar que a dor da perda anterior bloqueie a esperança e o vínculo com o bebê que está por vir”, conclui a psicóloga.

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