Veja como o coração e o cérebro influenciam a vida emocional

A saúde emocional está muito relacionada ao funcionamento do coração (Imagem: Andrii Zastrozhnov | Shutterstock)

Veja uma vez que o coração e o cérebro influenciam a vida emocional

No Dia dos Namorados, festejado em 12 de junho, diversos casais saem para comemorar e, sem dúvidas, o símbolo do coração sendo relacionado ao paixão é visto de muitas formas. A ciência mostra que a paixão entre duas pessoas vai além do romance e envolve uma interação interessante entre o coração e o cérebro. As emoções que sentimos, desde o insensível na ventre do primeiro encontro até a tranquilidade de um relacionamento fixo, são resultados de uma parceria em que o coração e o cérebro trabalham juntos.

Embora seja amplamente aceito que o cérebro é o comandante das nossas reações emocionais, ainda há questionamentos sobre o papel do coração nesse cenário. Por isso, descubra a complexa relação entre esses órgãos quando se trata de emoções!

A relação entre o paixão e o coração

De convenção com o cardiologista Dr. Roberto Yano, é verosímil observar efeitos do sentimento de paixão no coração, mas eles são passageiros e não causais. “A saúde emocional está muito relacionada ao funcionamento do coração, pois, por exemplo, durante sentimentos positivos, há a liberação de hormônios do bem-estar, uma vez que a serotonina e a dopamina, que contribuem para manter a pressão arterial mais regular, reduzindo também o
estresse

, o que afeta positivamente o coração”.

Mas, segundo o cardiologista “esses efeitos não são tão relevantes a ponto de suscitar qualquer mal, gerando exclusivamente sensações de bem-estar, as famosas ‘borboletas no estômago’. Ou seja, o coração não está ligado à ‘geração’ do sentimento, esse processo é dirigido pelo cérebro, mas a segmento emocional gera impactos em todo o corpo, no sistema nervoso, imune e também circulatório”, complementa Roberto Yano.

Efeitos das emoções na saúde cardiovascular

Uma saúde emocional desregulada pode afetar bastante a saúde cardiovascular, principalmente quando causam estresse e sofreguidão, aumentando a
pressão arterial

. Em casos extremos, em peculiar quando a pessoa já tem uma cardiopatia prévia, pode suscitar até mesmo um infarto.

“Quando alguém está sob poderoso emoção, o corpo sofre uma grande descarga de adrenalina, um hormônio que aumenta o nível de glicose, eleva a frequência cardíaca, aumenta a pressão arterial e libera outras substâncias estimulantes, o que expõe o coração a um enorme estresse”.

Por sua vez, “esse estresse causado em situações de grande emoção, positiva ou negativa, em pessoas saudáveis pode suscitar exclusivamente um ligeiro desconforto, uma vez que posteriormente um susto, por exemplo, e em pessoas com
problemas cardíacos

graves pré-existentes pode levar até a um infarto agudo do miocárdio”, alerta o Dr. Roberto Yano.

Por Adriana Quintairos

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