Senado do Arizona aprova revogação de lei antiaborto de 1864

Elijah Nouvelage

Duas defensoras do recta ao monstruosidade manifestam-se contra as leis de proibição aprovadas no estado da Geórgia, em 21 de maio de 2019, em Atlanta, sudeste dos Estados Unidos.

Elijah Nouvelage

O Senado do Arizona votou em prol, nesta quarta-feira (1º), de revogar uma lei de 1864 que proíbe quase completamente o monstruosidade, reinstalada no mês pretérito pela Suprema Golpe deste estado, em meio a crescentes tensões políticas.

O resultado apertado, de 16 votos em prol e 14 contrários, foi provável graças ao espeque de dois senadores do Partido Republicano aos democratas nesta terceira tentativa de tornar sem efeito esta lei arcaica promulgada quando o Arizona ainda não era um estado e os Estados Unidos, portanto governados por Abraham Lincoln, eram cenário de uma Guerra Social.

Durante a sessão houve pranto, gritos e inclusive a reprodução do som das batidas do coração da filha de um senador republicano, que fez tocar o áudio para tutelar a proibição do monstruosidade.

Shawnna Bolick, a republicana que fez a balança se inclinar em prol da revogação, justificou seu voto com uma longa fala sobre sua experiência pessoal, quando suas gestações se tornaram inviáveis.

“Esta lei do Arizona teria me deixado ter aproximação a nascente procedimento médico, apesar de que naquele momento a minha vida não estivesse em risco?”, questionou Bolick, que foi vaiada várias vezes pelo público presente na Câmara.

Seu correligionário, Anthony Kern, defendeu a lei arcaica e criticou Bolick e o outro senador republicano que se juntou aos democratas, acusando-os de terem uma posição discricionária e comparando-os a oficiais da Alemanha nazista.

Nas redes sociais, a governadora democrata Katie Hobbs, que deve publicar o projeto, se disse “feliz” com o resultado.

“Embora isto seja forçoso para proteger a saúde das mulheres, é exclusivamente o primórdio”, disse.

Ou por outra, a procuradora-geral Kris Mayes qualificou a votação uma vez que “uma vitória para a liberdade no nosso estado”.

A votação no Senado ocorre uma semana depois de a iniciativa ser aprovada na Câmara dos Representantes do Arizona, também com o espeque de três deputados republicanos, que decidiram concordar o projeto democrata.

– Em campanha –

A lei de 1864 proíbe o monstruosidade em qualquer situação, exceto quando a vida da mãe percorrer risco. Não prevê exceções para gestações resultantes de estupro ou incesto.

A Suprema Golpe do estado reinstalou esta lei em 9 de abril, em consequência das mudanças jurídicas sobre o aproximação ao monstruosidade nos Estados Unidos.

Em 2022, a Suprema Golpe americana, de maioria conservadora, retirou a proteção para nascente recta reprodutivo, que esteve amparado por quase cinco décadas em nível federalista, provocando uma série de ações em estados conservadores para proibir a interrupção voluntária da gravidez.

No Arizona, onde a maioria dos eleitores se declara favorável ao monstruosidade, a medida gerou estuporado e levou milhares de pessoas a se manifestarem nas ruas.

O tema se tornou o eixo meão da campanha do democrata Joe Biden para as eleições presidenciais de 5 de novembro, que disputará a reeleição contra Trump.

– ‘Crise de saúde’ –

“Donald Trump é o arquiteto desta crise de saúde no Arizona e no país”, considerou, nesta quarta-feira, em nota, a vice-presidente Kamala Harris.

“Ele afirmou que se deveria permitir aos estados controlar o corpo das mulheres e ‘puni-las’. E está disposto a ir além, proibindo o monstruosidade em todo o país, com ou sem a ajuda do Congresso”, acrescentou.

A impopularidade das medidas contra o monstruosidade afeta os republicanos e obrigou Trump a descair o tom, no meio de sua campanha, para manter sua base religiosa sem alongar outros potenciais eleitores.

“Estou muito triste de que nosso Partido Republicano não se una sobre nascente ponto”, disse o senador Kern.

“Estamos impulsionando nascente projeto porque acreditamos que vai nos ajudar na próxima eleição. Bom, penso o contrário. Se nos unirmos em prol da vida, definitivamente venceremos a próxima eleição”, assegurou.

Com a revogação desta lei, o Arizona mantém a legislação de 2022, que permite o monstruosidade exclusivamente nas primeiras 15 semanas de gravidez.

Defensores do recta a interromper a gravidez coletaram assinaturas para convocar um referendo em novembro, que procura incluir o aproximação ao monstruosidade na Constituição estadual, e aumentar a janela permitido do procedimento até as 24 semanas de gravidez.

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