Como seria a Apple sem o Steve Jobs? Como a marca pessoal do líder impacta o sucesso de uma empresa

Por Renata Vegha, Estrategista de Curso e Marca Pessoal e Fundadora da Farol RV

Você já pensou porquê seria a história da Apple sem o Steve Jobs? Esse manobra de abstração é impossível, simples, e por um simples motivo: o líder visionário, sua empresa e seus produtos estavam intrinsecamente ligados, eram inseparáveis. Ele era a empresa e seus lançamentos, e vice-versa. Não há porquê conceber uma segmento dessa trilogia sem as outras.

Quem pensa na maçã mordida, maquinalmente resgata todo o universo simbólico (inovação, ousadia, pioneirismo etc.) e real (celular, tablets, lojas, eventos, entre outros) associado a um dos empreendedores mais bem-sucedidos e revolucionários da era do dedo. Jobs foi o grande emissário da marca que ajudou a fundar e prosperar.

Muito antes de o branding pessoal eclodir e crescer, ele já dominava essa arte. Desde a função e o design criados para os devices, passando pela roupa que vestia, o estilo minimalista, até as aparições públicas e frases de efeito, tudo conversava, tudo fazia sentido e se encaixava dentro de um visível ecossistema. Tanta conformidade e perspicuidade garantem que até fãs da concorrência conheçam muito a trajetória da Apple e de seu fundador.

Você faz a gestão da própria marca?

Possuir uma marca pessoal não é escolha nem sorte e muito menos privilégio de gênios. Querendo ou não, pensando nisso ou não, transmitimos valores, crenças, opiniões e afetos pelo simples traje de estarmos vivos. O tempo todo comunicamos quem somos e provocamos reações a partir disso. O X da questão é se estamos fazendo a gestão da nossa própria marca ou se ela se expressa aleatoriamente, ao sabor das circunstâncias.

Entre tantas conquistas e proezas, a marca “Steve Jobs” foi importante também para reduzir o Dispêndio de Obtenção de Clientes (CAC) da Apple. Sua figura icônica abria avenidas de oportunidades, alavancando o desempenho da gigante de tecnologia e mesmo salvando-a em momentos de polêmica e crise. Da mesma forma, um líder empresarial respeitado e admirado pode contribuir, e muito, para enxugar o CAC de sua empresa.

De harmonia com dados da Demand Metric, marcas que são muito reconhecidas pelo público chegam a diminuir o CAC em até 70%. Esse percentual pode subir ou descer, dependendo de porquê a marca de uma liderança impacta a marca corporativa.

O poder de uma marca pessoal poderoso

Uma liderança reconhecida e respeitada faz toda a diferença, porque ela é capaz de “emprestar” aos negócios atributos preciosos porquê:

  • Credibilidade: se Drauzio Varella fala, a gente ouve, simples assim. Essa mesma lógica se aplica ao envolvente mercantil e corporativo. Um líder percebido porquê confiável ajuda o consumidor a escolher produtos e serviços e a escolher preferências;
  • Visibilidade: líderes inspiradores naturalmente atraem os olhares do público para suas corporações. Se eles são admiráveis, é de se esperar que suas empresas também o sejam. No mundo real, não há separação entre CNPJ e CPF. Essa mistura, se administrada corretamente, ajuda a ampliar a clientela;
  • Networking: zero mais eficiente para cultivar uma rede de contatos do que um uma boa marca pessoal. Uma identidade profissional consistente e atrativa é bem-vinda em diferentes círculos. A variação de relacionamentos constrói pontes rumo a novos clientes;
  • Autoridade: ter lugar de fala, ou seja, ser referência em determinada espaço de atuação ou campo do conhecimento é uma magnífico estratégia para recrutar leads “quentes”. Fabricar e compartilhar teor de qualidade gera engajamento;
  • Fidelização: ao lado da atração de novos clientes, uma marca pessoal confiável também é efetiva para reter e expandir os negócios dentro da clientela existente.

Para quem ainda tem alguma incerteza sobre os efeitos do branding pessoal no CAC, a Edelman aponta na pesquisa Edelman Trust Barometer, de março de 2022, que 81% dos consumidores afirmam que para comprar determinada marca, precisam incumbir nela.

Já um estudo realizado em 2023 pela Nielsen, detectou que 92% dos consumidores acreditam mais em recomendações de conhecidos (porquê amigos e familiares) do que em qualquer forma de publicidade.

Realçar-se da concorrência e lucrar o consumidor é um duelo cada vez mais multíplice, seja pelo número de concorrentes no mercado, seja porque eles tendem, com o tempo, a permanecer bastante parecidos. Uma liderança carismática, cuja marca pessoal se sobressai positivamente, tem o dom de desempatar esse jogo.

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