
Petróleo recua, apesar de corte de juros do Fed e tensões geopolíticas
O petróleo fechou em baixa modesta nesta quarta-feira (18), em seguida operar volátil durante toda a sessão e em correção de ganhos recentes. Investidores de força digeriam o aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio e a decisão do Federalista Reserve (Fed, o banco médio dos Estados Unidos) de trinchar o rendimento imprescindível americano em 0,5 ponto porcentual.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em queda de 0,11% (US$0,08), a US$ 69,88 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 0,06% (US$0,05), a US$ 73,65 o barril.
A sessão foi negativa para o petróleo nos primeiros negócios do dia, à medida que persistentes preocupações sobre a demanda se sobrepõem aos riscos à oferta. O ANZ Research diz que dados macroeconômicos fracos têm pesado sobre o consumo da commodity, que também enfrenta os efeitos do termo do verão americano, que costuma ser o período de mais possante demanda.
O ativo ganhou fôlego restringido pela manhã e chegou a flertar com o território positivo, em seguida dados semanais do Departamento de Vigor (DoE, na {sigla} em inglês) mostrarem queda além do esperado nos estoques da commodity e aumento nas reservas de gasolina e destilados aquém do previsto. Dando qualquer suporte para o metal, também entraram no radar notícias sobre novas explosões no Líbano, em uma escalada das tensões que ameaço o negócio de cessar-fogo na Tira de Gaza.
Entretanto, o petróleo voltou a tombar, em seguida o Fed trinchar taxas de juros, mas sinalizar que continua monitorando perspectivas econômicas e que não há trajetória pré-definida para a flexibilização monetária.
Para o Commerzbank, a demanda pela commodity segue enfraquecida, com a China, que era impulsionadora, se tornando detratora. Demais, o banco acredita que, caso a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) insista em levantar sua produção de petróleo no ano que vem, os preços deve ceder ainda mais.
*Com informações da Dow Jones Newswires