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Conab vê queda de 4,3% na produção de carne bovina em 2025 com reversão do ciclo

A produção de mesocarpo bovina do Brasil, que deve espancar recordes em 2024 na esteira de exportações históricas e um consumo interno firme, está estimada em 9,78 milhões de toneladas em 2025, queda anual de 4,3% com uma reversão do ciclo de oferta de rebanho, avaliou nesta terça-feira (17) a Companhia Pátrio de Fornecimento (Conab).

“Vemos um início do movimento de reversão do ciclo pecuário, em seguida intenso descarte de fêmeas em 2024 e 2023”, disse a Conab, em apresentação nesta terça-feira, notando que a oferta de animais para abate deve ser revertida no ano que vem.

Em 2024, os abates estão em níveis recordes, e a produção de mesocarpo bovina deverá superar 10 milhões de toneladas (equivalente carcaça) pela primeira vez na história em um ano, com aumento de muro de 7,5% na presença de 2023.

Segundo o técnico da estatal Gabriel Rabello, os pecuaristas tendem a segurar mais as fêmeas em 2025 em seguida um período de intenso descarte.

Ele citou que preço do tenreiro parou de tombar, o que faz com que os produtores retenham suas fêmeas, reduzindo a disponibilidade para abates.

A exportação de mesocarpo bovina do Brasil, maior exportador global desse resultado, foi estimada em 3,66 milhões de toneladas no ano que vem, ainda com um progressão de 2,5% na confrontação com 2024, apesar de uma queda na produção.

Os dados do relatório anual Perspectivas para a Agropecuária, divulgados nesta terça-feira pela Conab, também incluem expectativa de produção de grãos e oleaginosas. Os números são baseados em modelos estatísticos e análises técnicas e econômicas.

Já a produção brasileira de mesocarpo de frango deverá aumentar 2,1% na presença de 2024, para um recorde de 15,5 milhões de toneladas, enquanto a exportação deverá proceder 1,9% no ano que vem para 5,2 milhões de toneladas.

O Brasil, que também é o maior exportador de mesocarpo de frango, deverá se beneficiar da “enorme vantagem competitiva” em relação a outros países que vêm registrando casos de gripe aviária. Ou por outra, a ensejo de câmbio deixa o resultado vernáculo mais competitivo no mercado internacional, disse Rabello em apresentação.

A produção de mesocarpo de frango também deverá ser impulsionada por uma verosímil subida de preço na mesocarpo bovina, cuja produção se espera que recue.

“A mesocarpo de frango é opção mais barata, e com os preços de soja e milho mais controlados, ela tende a ter dispêndio mais insignificante, vai resultar em preço mais conseguível”, disse o técnico.

Já a produção de mesocarpo suína do Brasil deverá aumentar 1,6% no ano que vem, para 5,45 milhões de toneladas (equivalente carcaça), para novo recorde, mantendo trajetória de propagação dos últimos anos.

O Brasil, terceiro exportador global de mesocarpo suína, detrás de Estados Unidos e União Europeia, deverá embarcar para o exterior 1,27 milhões de toneladas, com subida anual de 3%.

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