Veja como fumaça de queimadas no Brasil se espalhou no último mês
Os incêndios florestais no Brasil, nos últimos 30 dias, causaram uma cortinado de fumaça e poluição em quase todo país, afetando também outros países da América do Sul.
Imagens de satélite do CAMS (Serviço de Monitoramento da Atmosfera, na {sigla} em inglês) do observatório Copernicus, da União Europeia, mostram uma vez que o material produzido nas queimadas tem afetado a região.
Um planta mostra uma vez que as chamas vêm sendo afetadas pela fumaça, que se espalha com o vento. A imagem ilustra os acontecimentos entre 12/08 e 12/09. Veja.
Na imagem, o planta indica um nível avançado de concentração de aerossóis – vindos principalmente da queima de biomassa–, na América do Sul.
Se compararmos agosto de 2024 com agosto de 2023, a subida foi de 149%, em números, um salto de 3,3 milhões de hectares. Um a cada quatro deles estão em áreas de pastagens, usadas para a pecuária.
Veras no Brasil
Um levantamento realizado pelo Instituto Pátrio de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostrou que mais de 75% dos incêndios na América do Sul se concentram no Brasil.
Em outra imagem, o planta mostra regiões em vermelho que indicam um aumento das queimadas, que deterioram a qualidade do ar em uma superfície cada vez maior. Na imagem a situação sátira no Núcleo-Oeste do país fica evidenciada. Outros locais no Sudeste e Setentrião do país também ficam evidentes. Alguns municípios uma vez que Corumbá (MS), Umuarama (PR) e Franca (SP) aparecem na mancha mais escura do planta. Confira.
Um levantamento do MapBiomas mostra que o Brasil perdeu o equivalente ao território da Paraíba em queimadas só no mês de agosto.
Os fogos localizados, combinados ao clima sedento, já influenciam a qualidade do ar.
Justiça acompanha medidas contra incêndios
O ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Flávio Dino marcou para o próximo dia 19 uma audiência para verificar com representantes de dez estados o cumprimento de medidas emergenciais para combater incêndios no país.
O encontro servirá para escutar os governos estaduais sobre a adoção de providências emergenciais determinadas em março pelo Supremo.