Polícia prende dupla de milicianos que teria matado militar da Marinha por engano no RJ

A Polícia Social do Rio prendeu, nesta segunda-feira (26), os milicianos Rubens de Souza Santos, sabido porquê Neném do Rosário, e Felipe de Souza Leite, vulgo Felipe PQD, por homicídio qualificado.

Os dois estavam sendo monitorados havia duas semanas pelo setor de perceptibilidade da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Eles estavam escondidos na lar de parentes.

Segundo o mandatário Mauro César, titular da DHBF, os criminosos teriam matado o militar da Marinha Matheus Philipe Correia Prudente de Souza, depois confundir o varão com um traficante rival. O violação aconteceu em junho de 2021.

A vítima estava com amigos em um bar, em Queimados, na Baixada Fluminense, quando os dois homens, que também estavam no sítio, armados, obrigaram a vítima a trespassar do bar. Em seguida, próximo ao estabelecimento, os dois milicianos executaram a vítima com dois tiros na cabeça.

Logo depois o violação, homens armados foram até o bar e roubaram o aparelho onde as imagens das câmeras de segurança ficavam armazenadas. Além do homicídio, as investigações apontam que os milicianos ameaçaram diversas testemunhas e parentes da vítima que, inclusive, tiveram que mudar de lar com pânico de também serem mortos.

Os milicianos atuavam no bairro Três Fontes, também em Queimados. Rubens era o patrão da quadrilha, enquanto Felipe era considerado o braço o principal assistente, responsável pelas extorsões realizadas contra moradores e comerciantes do bairro.

Rubens foi recluso no bairro Vila Guimarães e Felipe foi encontrado em Austin, ambos municípios de Novidade Iguaçu, também na Baixada Fluminense.

Miliciano de Duque de Caxias também foi recluso

Outra figura importante da milícia na Baixada Fluminense foi presa por equipes da DHBF. Sandro Pinto de Oliveira, sabido porquê Sandro PQD, teria matado um varão por ele estar usando drogas em uma sarau promovida pela milícia.

Veja o momento:

O violação aconteceu em junho de 2017. No dia seguinte, a vítima foi localizada por parentes em um valão com as mãos amarradas.

Yuri de Paiva Necho foi interpelado por diversos milicianos durante o evento que ocorria no Condomínio Volterra, em Duque de Caxias. A vítima foi levada para os fundos do prédio e foi morta a tiros. Os milicianos ainda colocaram o corpo da vítima em uma lixeira e o transportaram até um lugar ermo, onde foi jogado em um valão.

Desde portanto, Sandro estava homiziado. Ele foi encontrado na lar de parentes em Cabo Indiferente, na Região dos Lagos.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios