À CNN, especialista explica problemas e efeitos do formato do orçamento do governo

O observador político e CEO da Arko Advice, Murillo de Aragão, analisou durante o programa WW os problemas do orçamento do governo federalista e seus efeitos na manutenção da ordem entre os Poderes.

Segundo o profissional, a atual situação orçamentária reflete uma disputa de poder entre o Executivo e o Legislativo, com implicações que se estendem até as eleições de 2026.

Aragão destacou que o Brasil passou de um “hiperpresidencialismo”, onde o governo controlava o orçamento e sua realização, para um cenário em que o Congresso ganhou mais poder sobre as verbas discricionárias.

“Mesmo assim, nunca se chegou a mais de 30% das verbas discricionárias a serem distribuídas pelos parlamentares, que muitos consideram um excesso”, explicou.

Orçamento engessado e distribuição de verbas

O profissional apontou dois problemas principais: o engessamento do orçamento e a distribuição de verbas.

“O que deveria ser encarado seriamente é desengessar o orçamento e permitir que a cada ano o Congresso, Executivo e o Poder Judiciário, dentro das suas competências, debatessem o fado do moeda”, afirmou Aragão.

Quanto à distribuição de verbas, o comentador mencionou que os parlamentares têm, em média, R$ 70 milhões por ano para partilhar em suas comunidades. Isso, segundo ele, favorece a reeleição dos atuais congressistas em 2026 e dificulta o prolongamento da oposição.

Judicialização e tensões entre os Poderes

Aragão também abordou a judicialização da questão orçamentária pelo Executivo, vista porquê uma “agressão” pelo Legislativo.

“O executivo se considera, nessa ação direta de inconstitucionalidade, […] um refém do Congresso”, explicou.

O profissional alertou que a forma porquê o tópico tem sido levado gera atritos, rancores e mágoas entre os Poderes.

Citou porquê exemplo a reação do presidente da Percentagem de Justiça, Davi Alcolumbre, que provavelmente será o presidente do Senado no próximo ano.

Aragão concluiu que a discussão sobre o orçamento “não é fácil e terá que ser ainda amaciada para se chegar a bom termo”, indicando que ainda há um longo caminho de negociações pela frente para resolver as tensões entre o Executivo e o Legislativo no que diz saudação à gestão das verbas públicas.

Os textos gerados por lucidez sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.

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