
Base em bastão: praticidade do formato conquista marcas e consumidores
O formato de base em stick tem submetido as discussões sobre maquiagem no Brasil, dentro e fora das redes sociais. O item, que não é novidade, vem ganhando força no mercado e virou o meio das atenções com o lançamento da Boca Rosa, a empresa de maquiagem independente da ex-BBB e influenciadora Bianca Andrade.
Para o pontapé inicial da marca, a carioca escolheu apostar na base em pau e entregar 50 tons ancorada em duas promessas: praticidade e representatividade. A primeira reflete a escolha por um resultado multifuncional, que ajuda e torna mais rápida a rotina de quem usa; a segunda atende a um sofreguidão pessoal da empresária de que o mercado pátrio de maquiagem seja capaz de abraçar o sumo provável de tons de pele e entregue qualidade para uma parcela mais vasta da população.
No pré-lançamento da Boca Rosa, Bianca Andrade publicou em vídeo em seu Instagram listando os benefícios que, segunda ela, sua base apresentava.
Confira um trecho da fala inferior:
O formato stick está bombando muito lá fora e não é à toa: a praticidade dela. Funciona porquê um pincel, você pode utilizar direto no seu rosto e esfumar com a própria mão sem se preocupar com a quantidade que você vai colocar, se vai desperdiçar. A maioria das fórmulas tem um efeito glow, de segunda pele; logo, você consegue trazer aquela uniformidade para a pele sem perder aquele viço oriundo. Ela pode ter uma fórmula mais levinha; mas, se você precisar, pode somar camadas, porque funciona super muito. Para a pele madura é maravilhosa, porque não dá aquele paisagem sequioso e ainda hidrata. Para ir treinar também é sensacional. Para ir para a praia também consegue aquele efeito mais levinho.
A proprietária da marca ainda citou que a base possui FPS 30 e resistência à chuva e ao suor, além de ser vegana, não-comedogênica (não obstruiu os poros da face), hipoalergênica e dermatológica e oftalmologicamente testada. Segundo Bianca, o resultado pode ser usado porquê blush, perímetro e sombra, não foi testado em animais, é livre de parabenos e ainda contém vitamina E.
Confira o vídeo inferior:
A base em pau da Bosa Rosa, no entanto, sequer foi lançamento oficialmente. O lançamento foi suspenso depois a marca receber muitas críticas relacionadas à qualidade do resultado e a empresa constatar que o pau de base apresentava defeito quando usado pelos clientes. Apesar disso, o formato em pau não saiu do debate público.
Para entender os benefícios da base em stick, a CNN conversou com os representantes de três diferentes marcas especialistas no formato (Pink Cheeks, Catharine Hill e Simple Organic). A Boca Rosa também foi procurada, mas a CNN ainda não obteve resposta. Se a empresa escolher se posicionar, o texto séra atualizado.
Multifuncionalidade domina o mercado
As três marcas concordaram que a praticidade e a multifuncionalidade são as grandes chaves por trás do sucesso do formato de base em pau. Julia Benedetti, diretora da Catharine Hill, primeira marca brasileira a lançar um resultado nesse formato, explica que ele foi desenvolvido em cima de pesquisas que apontavam as necessidades e preferências dos consumidores e permite “uma emprego precisa e sem desperdício de resultado”.
“A praticidade de transporte, a facilidade na emprego do resultado e a versatilidade de uso são altamente valorizadas pelos consumidores modernos, que buscam produtos que ofereçam eficiência e conveniência sem comprometer a qualidade”, cita a executiva da marca que lançou sua primeira base em stick no Brasil em 2001.
Ela explica que a base da marca foi pensada para priorizar a cobertura e o retoque na pele. Segundo Julia, o resultado ainda “disfarça imperfeições e é resistência à chuva e à transpiração” e pode ser usado porquê corretivo, perímetro e iluminador.
A Paint Stick base em pau Catharine Hill se destaca por sua fórmula inovadora que combina cobertura impecável, oferecendo retoque confortável na pele e subida duração. Desenvolvemos cuidadosamente esta base para oferecer uma emprego uniforme, além de benefícios para a saúde da pele. Ela disfarça imperfeições e é resistência à chuva e à transpiração, garantindo que a maquiagem dure ao longo do dia. Aliás, o resultado foi desenvolvido para ser utilizado de diversas maneiras, servindo também porquê corretivo, perímetro e iluminação. E a sua embalagem é prática e funcional, permitindo uma emprego precisa e sem desperdício de resultado.
Atualmente, o portfólio da Catharine Hill apresenta, além da base, o Ice Stick, que é um resultado que pode ser usado porquê blush, sombra e batom.
Natália Dantas de Camargo, técnica de maquiagem da Catharine Hill Academy, defende o formato e afirma crer que ele se firmou no mercado para nunca mais deixar as penteadeiras e necessaires dos clientes.
“Não o considero uma simples tendência passageira, principalmente num cenário onde surgem novas tendências a cada segundo. Os produtos em stick são fáceis de usar e utilizar, econômicos, leves, oferecem ótima cobertura, hidratam a pele, oferecem perímetro suave e efeito glow”, afirma.
Não há zero de novo
Apesar do boom recente, a CEO da Simple Organic, Patrícia Lima, acredita que não há zero de muito inovador posto nas gôndolas das lojas nos últimos tempos. Ela ressalta as qualidades do formato adotado pela sua marca, mas ressalta o movimento de mercado de envelopar uma geração antiga para que ela pareça novidade e, assim, mais atrativa.
“É um movimento, é uma democratização, mas são os movimentos da indústria para se ver vender mais porquê se fosse um pouco novo. E isso é um pouco que a Simple é contra, porque a gente é muito em prol de consumo sustentável e consciente. A base stick – ou o formato stick – não foi inventada por nós, mas nós trabalhamos isso há muito tempo no Brasil”, afirma Patrícia.
Ela defende ainda que, se o principal atrativo do formato é a praticidade, as marcas devem ir fundo e oferecer multifuncionalidade e vantagens reais para os clientes. “De que adianta você ter uma base que você está falando de FPS que você pode ir para o sol, mas que você não pode entrar na natureza?”, questiona.
Sua asserção é ancorada no indumento de que a base da Simple Organic segue os princípios de venustidade oriundo adotados pela marca e sua fórmula não polui o meio envolvente. Quando um cliente passou a base e entra no mar, os ingredientes não causarão o embranquecimento dos corais, por exemplo.
“Nosso público vai muito em cima do noção do princípio da marca, de saber que o resultado tem impacto positivo no planeta, que é uma marca responsável, que tem logística reversa, que tem uma questão de neutralização de carbono”, explica.
A base em stick da Simple Organic, segundo a marca, alia os benefícios de multifuncionalidade com os atrativos que combinam com a identidade da empresa. Ela tem FPS 30, constrói muitas camadas, pode ser usada porquê corretivo, além de ter uma fórmula oriundo e sustentável, possuir ativos de skin care e ter refil.
Protetor solar faz o caminho inverso
O caminho de multifuncionalidade das bases também foi adotado pelas marcas que desenvolvem protetor solar. Nesse caso, além do FPS, o resultado precisa ter cobertura, venustidade e performance, para que seja assemelhado a uma base. É o que firmou à CNN a porta-voz da Pink Cheeks, Corina Godoy.
Ela cita a base em stick da marca japonesa Shiseido porquê referência no mercado e inspiração para o desenvolvimento do protetor solar em pau, tido porquê o carro-chefe da marca, que se aproxima muito dos códigos visuais esportivos e foca em entregar uma performance que resista ao tirocínio físico.
O resultado entrega um FPS 96 e um FPUVA 43 e promete fazer isso ajudando o cliente a pular etapas na hora de arrumar e a diminuir os itens que leva na necessaire.
“O diferencial está na altíssima proteção solar UVA e UVB. Para protetores solares, a legislação exige que o FPUVA deve ser ⅓ do FPS. Nos produtos Pink Cheeks, o FPUVA é muito supra do mínimo exigido, pois os raios UVA atingem camadas mais profundas da pele, causando o envelhecimento precoce, doenças e manchas. Além da subida proteção, a resistência à chuva e ao suor também é um diferencial”, explica.
O protetor solar da Pink Cheeks é em pau também porque a marca acredita que está atrelada à natureza do produtor uma maior facilidade na emprego. “Até mesmo pessoas que não possuem habilidade com maquiagem, conseguirão utilizar tranquilamente”, defende.
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