Grupo que oferecia ajuda a idosos em caixas eletrônicos é preso por golpes no Rio

A Polícia Social do Rio de Janeiro prendeu três homens suspeitos de infligir golpes em idosos dentro de agências bancárias. Os presos ofereciam ajuda para as vítimas que precisavam utilizar os caixas eletrônicos e acabavam por roubar numerário delas. As prisões foram efetuadas na última terça-feira (30), em flagrante.

Os presos foram identificados uma vez que Renato dos Santos Mourão, Patrick de Sena Oliveira e Akaue Soares Gonçalves. De convenção com a polícia, Patrick é rebento de Akaue.

Os policiais da 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana, coordenados pelo mandatário Ângelo Lages, foram acionados pela equipe de uma dependência bancária situada em Bonsucesso, na zona setentrião do Rio, que notou a atuação suspeita do grupo no lugar, ao oferecer ajuda a um correntista. Não era a primeira vez que eles agiam da mesma forma nesta unidade do banco.

Enquanto os agentes se deslocavam, o grupo criminoso partiu para uma dependência bancária do Flamengo, na zona sul, onde foram localizados e presos.

Os três já tinham passagens pregressas pela polícia pelos crimes de estelionato e associação criminosa. Patrick também possuía anotações por rapina e lesão corporal.

Entenda uma vez que o quadrilha agia

Na delegacia, eles confessaram o transgressão e acabaram por relatar a maneira uma vez que atuavam. Patrick era responsável por fazer contato com as vítimas, enquanto seu pai, Akaue, o ajudava na distração dos alvos do grupo. Já Renato era encarregado de subtrair os valores das contas bancárias, por meio de saques, transferências e, em alguns casos, empréstimos.

Segundo o mandatário Ângelo Lages, os três costumavam atuar no período da manhã, antes do horário de funcionamento das agências, para evitar a fiscalização dos funcionários.

Eles irão responder pelos crimes de rapina mediante fraude associação criminosa.

Veja o momento da prisão:

Transgressão em Bonsucesso

Segundo testemunho à polícia social, ao qual a CNN teve aproximação, na manhã da última terça-feira (30), um varão de 69 anos utilizava o caixa eletrônico numa dependência bancária de Bonsucesso, na zona setentrião do Rio de Janeiro, para realizar um saque.

De convenção com o relato, ele foi abordado por Patrick, que disse a ele que o terminal de atendimento esta solicitando que o cliente fizesse um recadastramento, utilizando o número da dependência, da conta e a senha. Logo que a vítima digitou sua senha, Patrick teria orientado o idoso a ir até outro caixa para checar se sairia o comprovante do suposto recadastramento.

Mais tarde, a vítima recebeu uma relação de seu gerente bancário, informando sobre o golpe. A quadrilha sacou R$ 2 milénio de sua conta, além de fazer um Pix de R$ 499, um pagamento no valor de R$ 20 e uma tentativa de empréstimo pessoal no valor de R$ 1,2 milénio.

Ao comparecer à delegacia e reconhecer Patrick, o idoso teve o valor de R$ 2.520 devolvido pela esposa do suspeito.

A ação foi registrada pelas câmeras de segurança da dependência de Bonsucesso. No vídeo, a vítima aprece de camiseta regata de cor vermelha. Patrick veste uma blusa preta com gorro. Veja:

Histórico de crimes

Somente na data em que foram presos, os suspeitos tinham pretérito por agências de cinco bairros cariocas. O quadrilha também já havia atuado em outros estados, na região Nordeste do país.

No momento do flagrante, o cartão de uma vítima foi localizado sob posse de Renato. O time pertencia a uma vítima de fraude cometida na última segunda-feira (29), em São Pedro da Povoado, município da Região dos Lagos, situado a respeito de 140 quilômetros da capital fluminense. A ação também foi gravada pelas câmeras de segurança. Veja:

Em outra ação do grupo, também em São Pedro da Povoado, no último dia 13, duas mulheres apresentam dúvidas ao utilizar um caixa eletrônico. De boné bege e roupa preta, Akaue oferece ajuda e depois leva as duas a outro terminal de atendimento.

O rebento dele, Patrick, aparece rodeando as vítimas, dando pedestal à ação. Nas imagens a seguir, ele aparece de jaqueta preta com um emblema vermelho.

Quando as vítimas são conduzidas a outro caixa pelo sócio, Patrick assume a posição delas e realiza transações pela tela, que continua ocasião na conta do escopo da quadrilha. Nas imagens, ele aparece vestindo uma bermuda cinza e uma camiseta de manga longa na cor preta. Assista:

 

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