
Defesa de Claúdio Castro diz que ele não foi interrogado e pede anulação do indiciamento
A resguardo de Cláudio Castro ingressou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo a anulação do indiciamento pedido pela PF contra o governador do Rio de Janeiro.
Os advogados do governador afirmam que o representante violou uma norma da Polícia Federalista já que Castro não foi interrogado pela PF e não teve o recta de apresentar sua versão nos autos.
“A escolha da Polícia Federalista em não intimar o Peticionário para prestar esclarecimentos escancara o viés facultativo e político do rumo das investigações”, disse a resguardo, que classifica a atuação do representante porquê afronta de domínio.
“Agir assim, de forma ilícito, caracteriza excesso e quiçá, permissa vênia, afronta de domínio, o qual merece estudo e apuração”, afirmaram os advogados Daniel Leon Bialski, Bruno Garcia Borragine, Luís Felipe D’Alóia, Bruna Luppi L. Moraes e André Mendonça Bialski.
“Parece-nos de uma obviedade absoluta que ao investigado seja dada a oportunidade de ser interrogado para assim esclarecer os fatos e apresentar provas da sua inocência”, complementam.
A investigação da PF que indiciou o governador apura o suposto envolvimento em um esquema de fraude relacionado a programas assistenciais do estado quando Cláudio Castro ainda ocupava os cargos de vereador e de vice-governador.
A resguardo também pede aproximação aos autos e uma transcrição do relatório final da PF e que seja instaurado um procedimento de apuração para investigar o vazamento do sindicância que indiciou o governador. O caso tramita em sigilo no STJ.
A CNN procurou a Polícia Federalista para comentar o pedido da resguardo de Cláudio Castro e aguarda retorno.
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