Assassinatos de indígenas cresceram 15% em 2023

Pelo menos 202 territórios indígenas, localizados em 22 estados foram afetados pela violência

O relatório “Violência Contra os povos Indígenas”
, pesquisa desenvolvida e divulgada pelo CIMI (Parecer Indigenista e Pregador) nesta segunda-feira (22), revela mais de 404 ocorrências de ataques violentos contras indigneas, uma vez que atentados, agressões, estrupos. Dentre esses, 208 indígenas foram mortos, número 15% maior que no levantamento feito no ano anterior (180). A pesquisa não leva em consideração 17 homicídios, casos que os autores foram julgados uma vez que culposos, ou seja, atos não intencionais. 

De convenção com relatório, os estados mais violentos são: Roraima com 47 mortes, seguido do Mato Grosso do Sul, com 43 e Amazonas com 36, juntos representam 40% dos assassinatos de indígenas no Brasil. A maioria das vítimas (171) são homens com idade entre 20 e 59 anos. Os ataques violentos contra indígenas são diversos, uma vez que doesto de poder (15), ameaço de morte (17), ameaças varias (40), lesões corporais (18), racismo e discriminação etnico cultural (38), tentativa de assassínio (35) e violencia sexual (23).

Os dados também mostram mais de 1.200 violações patrimoniais cometidas no Brasil contra os povos indígenas
, uma vez que conflitos sobre direitos territoriais, invasões, exploração ilícito de recusos naturais e danos diversos ao patrimonio. No ano pretérito, foram contabilizadas 1040 mortes de crianças indígenas de até 4 anos, casos considerados evitáveis e preveníveis, uma vez que gripe, diarreia e fome.